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Redes clandestinas

Caesb acaba com mamata de quem tinha água de graça

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Carolina Paiva, Edição

A Lei do Gérson – aquela em que se busca vantagem em tudo – acabou para quem fazia ligações clandestinas de água em pontos de Ceilândia, Samambaia e Asa Norte. Em dois dias de inspeção, a Caesb identificou o golpe nessas regiões, onde técnicos comprovaram furto de água direto da rede. Foi registrado boletim de ocorrência em delegacias dessas localidades, e os responsáveis responderão processo.

A companhia estima que existam no Distrito Federal cerca de 38 mil ligações com potencial de consumo não autorizados, com o desvio de 680 mil metros cúbicos (m³) de água por mês — o equivalente a um prejuízo mensal de R$ 2,7 milhões. Por isso, a empresa pública vem fechando o cerco aos fraudadores.

Segundo o diretor financeiro e comercial da Caesb, Marcelo Teixeira, os desvios agravam o problema da escassez hídrica vivida no DF. “Quem furta água não está preocupado com a seca ou com o desperdício, pois ele não paga pelo uso”, observa.

Além disso, acrescenta: “O consumo não autorizado afeta o dimensionamento da quantidade de água necessária para abastecer uma região, afeta as projeções e os investimentos e atrasa as obras”.

Em Ceilândia, a irregularidade ocorria na QNR 2, onde uma ligação à rede beneficiava cerca de 30 moradias. Na manhã desta terça-feira (6), uma equipe da Caesb esteve na QR 631, em Samambaia, e também detectou duas ligações clandestinas.

Essas ligações beneficiavam irregularmente dois conjuntos da quadra, atendendo aproximadamente 20 casas. Na tarde de hoje, um comércio da 712/713 Norte foi autuado.

Após a análise da Polícia Civil, a Caesb fará a retirada das ligações clandestinas nas três regiões fiscalizadas. Além do processo criminal, os infratores estão sujeitos a pagamento de multa que pode variar de R$ 1,2 mil a R$ 76 mil.

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