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Câmara vai levar ao Buriti propostas para contornar a crise

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A presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputada Celina Leão (PDT), anunciou na sessão ordinária desta terça-feira (19) que os deputados distritais vão iniciar a discussão de sugestões para contornar a crise financeira do GDF. A ideia é construir um pacto de Brasília sem crise, em parceria com representantes do setor produtivo. Segundo Celina, a intenção é apresentar as sugestões ao Executivo em 15 dias.

A construção do pacto nasceu de um almoço realizado nesta terça-feira entre deputados e empresários da cidade para discutir os rumos do DF. Durante o encontro, de acordo com relato da presidente, o setor produtivo pediu socorro e o apoio do Legislativo para encontrar soluções criativas para recuperar a economia local.

Celina destacou que a Câmara precisa participar do processo decisório e que vai se articular para apontar propostas de soluções ao governo. As propostas começam a ser discutidas em reunião nesta quarta-feira (20), na sala da presidência.

O deputado Rodrigo Delmasso (PTN) defendeu o restabelecimento da confiança no setor produtivo para atrair mais investimentos para a capital. “O setor produtivo tem que ser o principal parceiro do governo para a superação da crise econômica”, afirmou.

Delmasso criticou a destinação de uma área do Pró-DF, em Taguatinga, para uma instituição de ensino. O parlamentar disse que não é contra instituições de ensino, mas defendeu que a prioridade seja dada para empresas que gerem emprego e renda. O distrital anunciou que enviará um requerimento de informações ao GDF pedindo explicações sobre a transação.

O deputado Wasny de Roure (PT) cobrou maior transparência das contas públicas do GDF. De acordo com o distrital, o governo tem alegado que conta com um saldo de restos a pagar de R$ 1,5 bilhão, mas só publicou no Diário Oficial o reconhecimento de cerca de R$ 900 milhões. Deste total, faltaria pagar R$ 450 milhões. Para ele, é preciso que o governo seja transparente em suas contas.

A compra de computadores pela Secretaria de Saúde foi questionada pelo deputado Rafael Prudente (PMDB). O distrital criticou o valor pago pelas máquinas e a prioridade dada a aquisição num momento de falta de dezenas de medicamentes nas unidades de saúde. “O governo diz que não tem dinheiro para nada, nem para comprar remédio e pagar fornecedor, mas gasta R$ 8,9 milhões em computadores superfaturados”, condenou.

Luís Cláudio Alves
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