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Camelódromo do Rio também seria ponto de venda de drogas

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Mais de 100 agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Material (DRCPIM) continuam nesta quarta-feira (8) a megaoperação no Centro de Comércio Popular da Uruguaiana. De acordo com O Dia,  até o momento 106 blocos foram verificados e mais de duas toneladas de produtos apreendidos. Segundo a delegada Valéria Aragão, o camelódromo serviria também como ponto de venda de drogas e esconderijo de armas utilizadas por assaltantes que atuam na região.

“Temos informações de que também há venda de drogas aqui, além de produtos roubados. Os criminosos esconderiam as armas usadas nos roubos dentro dos boxes”, disse a delegada, revelando a dificuldade dos policiais de localizar as armas escondidas pelos criminosos.

“Está sendo difícil achar os boxes das armas, pois elas não ficam num local fixo, os bandidos cada hora escondem as armas num local diferente”, completa.

A delegada revelou também que existe denúncias de que produtos sem prescrições médicas são vendidos no Camelódromo da Uruguaiana. “Medicamentos para aumentar a potência sexual e até produtos abortivos seriam vendidos aqui (camelódromo)”, afirma.

A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) está fazendo um cadastro para identificar quem são os ambulantes que trabalham no camelódromo. Quem for identificado como responsável por comercializar produtos piratas não receberão os alvarás.

A investigação da DRCPIM levou três meses e aconteceu em conjunto com representantes de grandes marcas, que moveram ação cível na Justiça. Segundo a delegada, foram identificadas na investigação pelo menos 220 lojas que vendiam produtos pirateados. A 5ª Vara Empresarial da Capital do Tribunal de Justiça do Rio concedeu um mandado de busca coletivo para os boxes. Há um mês, outras duas quadras do camelódromo também foram alvo de operação contra receptação. O local ficará fechado até a próxima sexta-feira.

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