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Greve dia 29

Caminhoneiros fazem Planalto ligar sinal de alerta máximo

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Autor/Imagem:
Marta Nobre

Relatórios reservados estão sendo despejados na Presidência da República como água em cachoeira. Ganharam intensidade desde a semana passada, quando a Petrobras anunciou um novo reajuste no preço do óleo diesel.

A causa de toda essa preocupação são os caminhoneiros. Diferentes grupos de WhatsApp da categoria estão sendo monitorados. O Palácio do Planalto ligou o sinal verde por temer uma greve na segunda, 29, antevéspera o feriado de 1º de Maio.

Nas áreas de segurança, informação e inteligência o movimento é grande. Os ministros Sérgio Moro (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Santos Cruz (Secretaria de Governo) estão em contato permanente.

Esses três ministros são responsáveis, respectivamente, pela Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal; estratégia de defesa e contrainformação; e, relação com as organizações sociais.

A orientação do presidente Jair Bolsonaro é evitar uma greve a qualquer custo. Teme-se no Palácio do Planalto que, se bem organizados, os caminhoneiros podem provocar prejuízo igual ou superior ao registrado no movimento que colocou o Brasil de cabeça para baixo no ano passado.

Nesta segunda, 22, havia duas informações pontuais circulando entre os poderes da República: 1) O general Santos Cruz avalia que o quadro é delicado. Admite que os caminhoneiros estão insatisfeitos e que o governo se vê entre a cruz e a espada; 2) Wanderlei Alvez, conhecido como Dedeco, estaria insuflando seus colegas a pararem por 24 horas, como forma de aviso ao governo. O argumento é de que não são ouvidos pelas autoridades, que preferem tratar com grupos patronais.

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