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Tumores do mal

Câncer. Os alertas que podem prevenir a doença

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Gabi Oliveira, Edição

Além da campanha novembro azul (de prevenção ao câncer de próstata), este mês duas datas também visam conscientizar sobre tumores malignos. O Dia Nacional de Combate ao Câncer ocorre em 27 de novembro e, um dia antes, 26, a Sociedade Brasileira de Dermatologia organiza mais uma edição do Dia C – Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele. “Esse é o tipo de câncer mais comum e muitas vezes é negligenciado”, alerta o dermatologista Erasmo Tokarski.

O especialista explica que existem duas categorias principais de tumores na pele. “O não melanoma é o mais frequente e tem baixa letalidade. Ele atinge a epiderme, a camada mais externa da pele. Já o tipo melanoma é raro, porém mais agressivo. Ele ataca os melanócitos, as células que produzem o pigmento melanina, e tem grandes chances de metástase, ou seja, de se espalhar para outras partes do corpo.”

Para 2016, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima a ocorrência de 175.760 casos de não melanoma e 5.670 de melanoma no Brasil. No Distrito Federal, a previsão é de 2.870 casos para o primeiro tipo e de 100 para o segundo. “Os cuidados com a prevenção são fundamentais para diminuir a incidência do câncer de pele. Alguns dos fatores de risco são a exposição solar exagerada e bronzeamento artificial. Também há aspectos que não podemos controlar, por exemplo, ter histórico da doença na família e ter pele clara, que é mais sensível a radiação solar”, destaca Tokarski.

Ele descreve os sinais que precisam de atenção. “Uma boa dica é a regra do ABCDE. Você precisa consultar um médico se tiver uma pinta ou mancha que seja Assimétrica, tenha Bordas irregulares, alterações na Cor, Diâmetro maior que 6 milímetros e apresente Evolução ou modificação ao longo do tempo.”

O tratamento pode incluir cirurgia para retirada do tumor (podendo ser feita com laser, bisturi, congelamento e fototerapia, entre outras técnicas), medicamentos de uso tópico e radioterapia, dependendo da gravidade do quadro. “Mesmo em casos mais simples, é importante ir logo a um profissional especializado. O câncer pode provocar lesões, geralmente nas áreas mais expostas do corpo, e gerar problemas estéticos, prejudicando a imagem e a autoestima do paciente”, afirma o dermatologista.

Mais dicas

– Usar filtro solar diariamente e reaplicar o produto a cada duas horas, nas atividades de lazer ao ar livre, ou a cada quatro horas no dia a dia. Uma boa frequência para a rotina cotidiana é aplicar o protetor de manhã antes de ir ao trabalho e reaplicar antes de sair para o almoço;

– Utilizar chapéus, óculos escuros, roupas com fator de proteção e guarda-sol;

– Ir ao médico caso surjam pintas ou manchas suspeitas, que coçam, ardem, descamam, sagram ou mudam de cor e tamanho, e feridas que demoram mais de quatro semanas para cicatrizar.

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