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Carnaval de Olinda vai ter clássicos do rock em ritmo de frevo

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Clássicos de bandas como Black Sabbath, Kraftwerk e Rolling Stones ao som dos metais de uma orquestra de frevo. Essa é a proposta de um bloco que costuma reunir vários roqueiros nos sábados de carnaval no Sítio Histórico de Olinda. Fundado em 2009, o “Tá bom, a gente freva” vem crescendo a cada ano e tem agregado cada vez mais admiradores.

Para fazer jus à atmosfera de uma apresentação de rock, a orquestra do bloco, ao contrário das troças carnavalescas tradicionais, não desfila pelas ladeiras da Cidade Alta. E a estratégia, parece, funciona bem. “A banda está lá tocando aí passa um gringo e escuta James Brown, uma música conhecida aos ouvidos deles, eles ‘endoidam’”, conta um dos idealizadores do bloco, o publicitário Toni Ferreira, referindo-se à versão de “I Feel Good” executada pela orquestra. “É o bom e velho ‘concentra, mas não sai’”, completa.

A ideia surgiu de um grupo de amigos rockeiros que buscavam uma forma de também poder se divertir no carnaval escutando as músicas de que gostam. “Daí o nome do bloco. A galera começa a curtir mais carnaval e diz: tá bom, tudo bem, a gente freva”, explica Toni. Além dele, outras cinco pessoas cuidam da organização do bloco todos os anos: o também publicitário Matheus Asfora, os designers Gilberto e Roberta Bezerra, e Pablo e Gerardo Lopes, donos de um estúdio de música.

O repertório é escolhido a dedo pelos organizadores. Toni Ferreira, que toca guitarra, é também responsável por fazer os arranjos das canções em ritmo de frevo. Para este ano, ele já adiantou ao G1 uma parte do setlist: “Beat It” e “Billie Jean” (Michael Jackson), “Seven Nation Army” (White Stripes) e “Iron Man” (Black Sabbath). Sucessos de James Brown, Beatles, Rolling Stones e Kraftwek também estão garantidos.

“No primeiro ano que a gente começou, foram só sete músicos e montamos o repertório de última hora. Agora, a orquestra já conta com 12 músicos”, afirma o trombonista Deco Santos. A orquestra é toda de músicos contratados, mas os organizadores do bloco fazem questão de acompanhar os ensaios. Como o rock, em geral, não utiliza metais e quem toca frevo normalmente não é grande apreciador de guitarras pesadas, o repertório soa desconhecido para grande parte da orquestra.

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