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Com vírus não se brinca

Carnaval de rua no Rio vira cinzas por conta da ômicron

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição - Com agências/Foto de Arquivo

O folião não terá carnaval de rua no Rio de Janeiro este ano. A decisão foi comunicada pelo prefeito Eduardo Paes. A motivação: o crescente número de casos de Covid, agora com a variante Ômicron. Em 2021, também por conta da pandemia os festejos momescos foram suspensos.

Segundo o prefeito, para ter blocos de rua, é preciso organizar com muita antecedência. “Diante desse cenário todo, eu chamei hoje as ligas dos blocos (…) e informei a eles da inviabilidade do carnaval de rua”, explicou.

Paes se reuniu nesta terça com Rita Fernandes, presidente da Sebastiana, e outras ligas de blocos, para informar do cancelamento. Na semana passada, a Banda de Ipanema já havia anunciado que não desfilaria neste ano devido ao recrudescimento do número de casos.

O prefeito adiantou que propôs ao patrocinador Uma cervejaria) que organize eventos ao longo de fevereiro, de graça, com os principais blocos, em três lugares da cidade onde pudesse haver controle. Ainda segundo Paes, a princípio a proposta não foi bem aceita porque os blocos têm uma relação com seus bairros e regiões.

Rita Fernandes, coordenadora da liga dos blocos, disse que a decisão do prefeito foi bem aceita apesar da “tristeza” de todos, e que muitos pensarão em alternativas para apresentações em ambientes mais controlados.

“Os eventos estão liberados, desde que a gente tenha a responsabilidade de testar as pessoas e de exigir o comprovante das duas doses”, explicou.

Rodrigo Rezende, presidente da Liga Amigos do Zé Pereira, também confirmou que os blocos vão pensar em alternativas para marcar o carnaval sem desfiles. Rezende disse que já esperava pela proibição.

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