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Casa térrea ganha linhas retas e muito espaço

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Carolina Paiva, Edição

O sol é sempre vigoroso em Quirinópolis, uma das cidades mais prósperas de Goiás, na fértil região Centro-Oeste do país. Na paisagem plana do cerrado, a casa de 495 m² destaca-se pelas linhas retas e limpas do projeto de arquitetura, que priorizou soluções para tirar o melhor partido da abundante insolação.

Com poucos e precisos traços, o arquiteto Leo Romano desenhou uma volumetria esculpida que envolve os dois blocos da construção em forma de L. Os detalhes, como os beirais largos e inclinados, dão proteção aos interiores e, ao mesmo tempo, leveza à casa.

“O curioso é que essa residência fica em uma cidade interiorana, mas seu dono, um engenheiro agrônomo solteiro, quis a arquitetura contemporânea”, diz Leo.

O proprietário pediu uma casa acessível, ampla e térrea, com ambientes generosos e uma grande área externa onde destaca-se a piscina de formato orgânico. No projeto, o arquiteto criou artifícios para o volume não passar a sensação de ser pesado. Um deles é a laje do piso: apoiada em vigas inferiores, a peça de concreto avança em balanço por todo o contorno da construção, que parece flutuar no terreno.

Com igual propósito, algumas paredes são estendidas nas laterais. Entre a laje de cobertura e as paredes de fechamento, uma cava percorre o perímetro dos dois blocos. “São caixas soltas dentro de uma casca”, afirma Leo. Ele desenhou um pórtico–volume de concreto com 4,5 m de altura e laje inclinada – que envolve todo o conjunto. “A partir da fachada frontal, observa-se que o bloco mais baixo, onde ficam as três suítes, entra no bloco mais alto, que começa no pórtico com o hall de entrada e prolonga-se com a área social.”

Todos os espaços internos se comunicam e se abrem para a área externa através de grandes painéis de vidro deslizantes, permitindo a integração e a permeabilidade visual. “Idealizei a casa para não precisar de muros”, explica o arquiteto. Por isso, ele criou um brise metálico para dar privacidade e proteção solar às portas janelas dos quartos na fachada frontal.

A varanda gourmet seria aberta para o espaço de lazer, mas o morador quis uma maneira de fechá-la quando ela não estiver sendo usada, com o objetivo de proteger os móveis da poeira, que é intensa na cidade. A solução foi colocar painéis de vidro deslizantes em todo o vão.

“Isso atende ao perfil do cliente, que passa a maior parte do dia em fazendas”, diz Leo. O mesmo modelo de painel faz o fechamento do amplo living. “Assim é possível contemplar o jardim da sala de estar e da sala de jantar; também preserva a visão da serra onde acontece o bonito pôr de sol do cerrado”, conclui o arquiteto.

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