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Gravação-bomba

Celso decide dia 18 se libera ‘vídeo da discórdia’

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Autor/Imagem:
Mário Camargo, Edição

O ministro Celso de Mello deverá assistir na segunda-feira ao vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril para depois decidir sobre o eventual levantamento, total ou parcial, do sigilo da gravação, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira pela assessoria do Supremo.

A reunião é considerada uma das principais provas apontadas pela defesa do ex-ministro da Justiça Sergio Moro para confirmar a acusação feita por ele de que o presidente Jair Bolsonaro tentou pressioná-lo a fazer mudanças no comando da Polícia Federal, ameaçando-o de demissão. O presidente nega.

Segundo o comunicado, Celso de Mello, relator do inquérito, vai examinar pessoalmente os registros da reunião ocorrida no Palácio do Planalto.

“Sem o conhecimento do conteúdo do vídeo, o ministro não terá condições de avaliar os argumentos apresentados pelo advogado-geral da União, pelo procurador-geral da República e pelos advogados do ex-ministro Sergio Moro”, disse.

O ministro do STF, conforme o comunicado, já tem uma visão geral do teor da reunião, a partir do relato feito pelo juiz federal auxiliar Hugo Sinvaldo Silva da Gama Filho.

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