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Desastres naturais

Chuva baiana chega a Minas. Brasil recusa ajuda argentina

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Carolina Paiva, Edição - Foto Marcos Evangelista

As chuvas que estão provocando danos materiais e mortes (já são 24) em várias cidades da Bahia, começam a descer em direção ao Sudeste e Centro-Oeste. Cavalcante, na região da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, foi praticamente riscada do mapa. Já em Minas Gerais, a intensidade da água provocou situação de emergência em 63 cidades.

Enquanto todo o país, por meio de organizações não governamentais de ação social, e os próprios governos estaduais, se unem em ajuda ao povo baiano e agora também aos mineiros, o Palácio do Planalto decidiu recusar ajuda humanitária oferecida pela Argentina. O Palácio do Planalto não mantém relações amistosas com a Casa Rosada, ocupada pela esquerda.

Na Bahia, desabrigados e desalojados passam da casa dos 500 mil. Em Minas Gerais, por enquanto, de acordo com o governo local, cerca de dez mil pessoas estão desalojadas e duas mil desabrigadas. As cidades mineiras mais atingidas são Salinas, Mato Verde, Rio Pardo de Minas e Porteirinha. As inundações ocorreram devido ao aumento do volume dos rios que cortam as áreas urbanas e rurais dos municípios.

Uma força-tarefa coordenada pela Defesa Civil está ajudando as prefeituras a levar ajuda humanitária para a população atingida. O governo do estado está recolhendo doações de alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal e produtos de limpeza. Os produtos podem ser entregues nos batalhões da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.

Outra medida adotada foi a antecipação dos recursos do ICMS, IPVA e do Piso Mineiro de Assistência Social para as cidades que declararam situação de emergência. A previsão é que o período chuvoso em Minas termine em março de 2022.

Na Bahia o drama aumenta a cada dia. As fortes chuvas deixaram 126 municípios em situação de emergência. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de dezembro de 2021 está sendo considerado o mais chuvoso em 15 anos. As chuvas foram provocadas pelo fenômeno da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que provoca a permanência de nuvens sobre uma determinada área por até quatro dias consecutivos.

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