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Cada um no seu quadrado

Colômbia bate de frente com EUA, ‘uma parte do mundo, e não o mundo’

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque - Foto Reprodução/Pátria Latina

Em meio ao clima tenso entre Bogotá e Washington, o presidente colombiano ressalta que seu país não deve depender de terceiros para progredir.

“A relação entre os Estados Unidos e as Américas não deve ser imperial, deve ser de colaboração mútua”, disse o presidente colombiano Gustavo Petro em uma publicação em sua conta X.

Sobre a migração latino-americana para os Estados Unidos, ele afirmou que se os países da América Central, do Sul e do Caribe progredirem, “de acordo com a cultura de seus povos”, a emigração cessará.

Em outra publicação na mesma plataforma , Petro enfatizou que “a Colômbia não deve depender de um único país”.

Em resposta à decisão dos Estados Unidos de chamar de volta seu embaixador na Colômbia, o presidente colombiano chamou de volta seu embaixador em Washington para consultas.

Ele também enfatizou que os Estados Unidos são “parte do mundo, não o mundo”, e que respeitava seu povo e seu desejo de liberdade. “Nós nos unimos na luta pela liberdade, nunca em um retorno à escravidão”, acrescentou.

Sobre as oportunidades da Colômbia no mercado global, ele explicou que os embaixadores do país devem trabalhar “com as comunidades colombianas no exterior para promover os produtos da florescente economia popular do país para venda no exterior”.

“Não seremos mais mineiros de carvão, petroleiros ou plantadores de coca. Seremos agricultores, agroindustriais, industriais e artistas, muito, muito sensíveis”, concluiu.

O presidente colombiano fez essas declarações após a publicação de um relatório revelando os esforços do ex-chanceler colombiano Álvaro Leyva para buscar o apoio de Washington para forçar a saída de Petro.

Até recentemente, a Colômbia era um dos parceiros mais próximos dos EUA na América Latina, com décadas de governo de direita, antes que as relações bilaterais se deteriorassem drasticamente.

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