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Sobrou o piso

Com pegada urbana, apê ganha personalidade após reforma

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Autor/Imagem:
Roberta Cardoso

Com 110 m² e vista privilegiada da zona oeste da capital, a reforma deste apartamento da Vila Ipojuca tinha como objetivo contemplar o estilo de vida urbano de seu morador, um jovem publicitário que, na maior parte do tempo, divide espaço com seus gatos. Uma tarefa relativamente simples, levando-se em conta a distribuição da planta e a localização do imóvel.

“Não pegamos o apartamento cru. Ele já tinha algumas coisas que ficaram, como o piso e alguns armários. Aproveitamos o que já tinha de bom, o que, sem dúvida, ajudou a diminuir os custos”, considera o Flávio Butti, sócio da também arquiteta Alice Martins.

Assim, a área social foi ampliada pela integração do terraço com a sala, e desta com a sala de jantar. A porta da cozinha foi isolada para a criação de um hall para o living e o piso reaproveitado. A partir daí, imprimir à decoração uma linguagem jovem e personalizada passou a ser prioridade máxima e, para atingir este objetivo, o profissional optou por reduzir custos com a parte construtiva, dando vazão a outras possibilidades de enriquecer a decoração. Como a inclusão de dois grandes painéis estrategicamente posicionados no apartamento, um no living, outro na sala de jantar.

“Nos dois ambientes, eles sugerem uma espécie de visão oculta do que estaria do outro lado da parede”, conta Alice. “O desenho feito pelo Ricardo Migliorini na sala de jantar pode ser avistado da sala. Esse ponto de visão traz profundidade ao espaço”, completa. Já o trabalho da dupla Adriana e Carlota, do Ateliê de Pintura, segundo a arquiteta, ganhou destaque em mais de um ambiente.

“O painel do living, com curvas e fundo azul, traz cor. Um elemento que o morador gosta de explorar pontualmente na casa e no mobiliário. Para o banheiro, revestimos uma das paredes com um adesivo que reproduz o mapa da metrópole. No quarto, a parede foi revista com outro trabalho delas”, conta Butti.

Para dar unidade a todos os ambientes, a iluminação funcionou como peça-chave. Além de luminárias suspensas, a luz mais técnica, embutida no gesso do teto, sugere diferentes usos. “Dá para namorar, fazer festa, trabalhar, que a casa sempre vai estar sempre no clima dele e de seus convidados”, conclui Alice.

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