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Fim de ano

Comércio deve contratar até 4 mil temporários

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Guilherme Pera

O fim de ano sempre é marcado por aquecimento nas vendas e aumento na oferta de empregos temporários. Apesar da crise nas economias local e nacional, desta vez não é diferente. Entre três mil e oitocentas e 4 mil vagas temporárias devem ser abertas nos últimos dois meses de 2016.

“Houve um ligeiro crescimento de vagas no mercado nos últimos três meses e estamos otimistas”, afirma o subsecretário de Atendimento ao Trabalhador e ao Empregador, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Antônio Vieira.

“Estamos em contato com os empregadores, convocaremos os formados no ensino a distância pelo Qualifica Mais Brasília e vamos fazer palestras com eles, na tentativa de colocá-los no mercado”, explica.

A Secretaria do Trabalho contabiliza mais de 26 mil inscritos pelo Qualifica Mais Brasília desde março. Desses, cerca de 10 mil têm diploma — grupo que deve ficar com boa parte das vagas temporárias do fim de 2016. As palestras sobre qualificação profissional citadas por Vieira ocorrem todas as terças-feiras, na Agência do Trabalhador do Plano Piloto, na Quadra 6 do Setor Comercial Sul. Neste ano, elas vão até 29 de novembro. A entrada é gratuita.

Segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), em que 400 lojistas de 14 segmentos diferentes foram consultados, a maioria das contratações deve ocorrer da segunda quinzena de novembro até a primeira de dezembro. Os números são de 33,8% e 21,5% das vagas, respectivamente. Aproximadamente 40% dos trabalhadores devem ser efetivados.

Em 2016, porém, as perspectivas são menores em comparação ao mesmo período em 2015. Cerca de 16% dos empresários selecionarão novos colaboradores, contra 23,5% do ano passado, quando 4,6 mil vagas foram criadas. Por outro lado, embora os números sejam inferiores, 79,7% dos empresários afirmaram que pretendem efetivar os temporários.

Entre os segmentos pesquisados pela Fecomércio-DF, as lojas de material esportivo apresentaram maior intenção de contratação no fim de ano (51,7%). Seguem-nas as de calçados e acessórios (27,8%), de brinquedos (25%), as livrarias e papelarias (23,3%), de vestuário (18,8%), relojoaria/joalheria (12,9%) e de eletroeletrônicos (10,3%).

Agência Brasília

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