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Hora de interagir

Como age o cérebro infantil diante das telinhas

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Especialistas apontam que o problema maior não é o tablet e o celular em si, mas sim o risco da perda de interação das crianças com os adultos. Pesquisas recentes sobre o desenvolvimento do cérebro corroboram o temor dos especialistas. Quanto mais a criança for adepta ao uso do celualar para ver desenhos e afins, menos mielina entre as células nervosas. E vale o destaque: a mielina ajuda a isolar as células nervosas e a aumentar sua conectividade.

Quando o efeito é o contrário – mais atividades que envolvem livro, conversa e interação –  o cérebro conta com efeitos positivos em sua estrutura. Quem afirma isso é uma série de pesquisas, a mais proeminente delas é a de John Hutton.

Os resultados desse estudo mostram que o acesso à telinha para além do tempo recomendado pela Associação Pediátrica Brasileira está associado à: menor organização microestrutural e mielienização dos canais neuronais que apoiam a linguagem e as habilidades de aprendizagem da leitura e um menor desempenho em avaliações cognitivas.

Não é à toa que instituições de ensino como o colégio Galois incentivam tanto o brincar, o conviver, o vivenciar. Isso ajuda as crianças em suas interações, relações e em seus engajamento no mundo. O método de ensino do Galois envolve interagir, conversar, brincar, cantar, fazer e responder perguntas – e, é claro, ler desde cedo.

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