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Em alta, concreto se espalha por todo canto e de todo tipo

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Natália Mazzoni

A reforma que transformou este apartamento de 170 m² nos Jardins, em São Paulo, não tratou apenas de reorganizar os espaços. A mudança mais radical está na escolha dos revestimentos, e também na opção por abrir mão de revestir e mostrar as estruturas do apartamento de forma crua.

Vigas e paredes descascadas são as protagonistas do estar, espaço que recebe os amigos e reúne a família no dia a dia. Para que o apartamento não ficasse escuro demais por conta de tanto concreto aparente, a arquiteta Stephanie Nigri Wolff, do WF Arquitetos, buscou na madeira clara a solução para iluminar os ambientes.

“Quem opta por esse tipo de estética tem de saber equilibrar. Se fossem usados outros revestimentos escuros, talvez o resultado fosse pesado demais para quem não gosta de decoração sóbria”, explica Stephanie.

O cinza não está presente apenas nas estruturas arquitetônicas. O novo piso de toda a área social é de cimento queimado. No estar, algumas das paredes foram revestidas com tecnocimento, mesmo material que aparece na bancada da cozinha. “É como se o concreto aparecesse no apartamento de várias formas, em diferentes texturas. Isso valoriza a escolha do material e deixar o projeto mais interessante”, diz a arquiteta.

Para que os ambientes não fossem frios, como é de se esperar de um lugar onde quase tudo está envolvido por concreto, a arquiteta abusou de texturas e diferentes tipos de tecidos, exemplo disso está no tapete branco e felpudo e no par de cadeiras de couro. “Esse tipo de item deixa o ambiente mais convidativo. No quarto usamos um laminado que imita madeira para que o toque seja sempre mais quente que o do estar.”

Na nova disposição de ambientes, um dos quartos foi transformado em escritório, separado da sala de jantar por ripas de madeira clara, uma solução que além de deixar tudo integrado, trouxe leveza à sala de jantar, equipada com lâmpadas de luz amarelada para que o clima seja o mais convidativo possível. Na parede, uma obra colorida dá o tom descontraído que a arquiteta buscava. “No fim das contas, todas as escolhas foram feitas em torno das paredes de concreto, desde as obras de arte, os móveis até a iluminação. Não tem como ser diferente, o concreto é algo simples, mas tem o poder de atrair nosso olhar.”

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