Licença para matar
Congresso aposta no pior enquanto a Terra arde
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Eles votaram como se o mundo não estivesse em chamas.
Como se a floresta não gritasse em desespero, como se o ar não estivesse mais pesado pelas fumaças industriais, como se o calor extremo fosse apenas uma mera coincidência. Aprovado. Um projeto que legaliza o que antes era crime. Que transforma devastação em regra e destrói qualquer esperança de equilíbrio ambiental.
Não há defesa possível quando o interesse está acima da vida. Não há floresta que resista a tanto ataque, nem solo que se cure da ganância institucionalizada. O que foi aprovado não é apenas um texto de lei. É uma licença para continuar matando aos poucos, apagando rios do mapa, queimando árvores centenárias e empurrando espécies à extinção.
Enquanto isso, fingem que é desenvolvimento, chamam destruição de progresso e vendem o nosso futuro por um punhado de votos e promessas vazias.
O planeta responde. A conta chega, e não haverá economia que resista quando não houver natureza para nos salvar.