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Em defesa de Augusto Heleno

‘Congresso precisa respeitar nossos generais’

Publicado

Autor/Imagem:
Major-brigadeiro Jaime Sanchez

Mais uma vez as hienas e a mídia aproveitam-se de um factoide ridículo para tentar desestabilizar o governo do Presidente Bolsonaro.

Desta feita, valeram-se da gravação à distância, quase incompreensível, de uma conversa privada e informal, onde o general Heleno confidenciava a um amigo sua insatisfação com a forma como o Congresso se comporta em relação ao governo.

A expressão usada é singela demais para descrever as atitudes dos seus destinatários; é como chamar uma prostituta de namoradeira.

Na realidade, o Congresso Nacional está sendo ainda mais perverso do que avaliou o General, utilizando práticas muito mais ardilosas no propósito de evitar que o sucesso do governo impeça a volta do antigo toma-lá-dá-cá.

– Chantageando, quando tenta forçar um aumento de despesas da ordem de 30 bilhões de reais, derrubando o veto presidencial a novas emendas impositivas, em um orçamento garroteado, forçando o Presidente a escolher entre reduzir ainda mais os míseros 6% que lhe restam na Lei Orçamentária Anual para investimento ou solicitar a eles um aumento no teto dos gastos públicos que, negado, poderia levá-lo a infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal, dando margem a um eventual pedido de impeachment. Outro objetivo do relator foi aumentar o poder do Congresso na alocação de recursos, onde, certamente parte deles seriam embolsados, enquanto o que restasse iria irrigar campanhas eleitorais.

– Boicotando, ao desidratar todos os projetos do governo, tentar atrair para si o protagonismo das principais reformas e derrubar ou depreciar quase 90% das Medidas Provisórias encaminhadas, quando as estatísticas mostram que, apesar de imensamente mais numerosas, menos de 10% das MP dos governos do PT foram refugadas;

– Trapaceando, ao substituir, na calada da noite, em regime de urgência, uma Ação Popular que propunha 10 medidas efetivas de combate à corrupção por um projeto inócuo, acompanhado da Lei de Abuso de Autoridade, beneficiando o crime institucionalizado.

– Caluniando e denegrindo o nome do presidente, ao distorcer suas intenções patrióticas, ao acusá-lo de participar da trama que levou à morte da Marielle Franco; ao insinuar seu comprometimento com as milícias; e muitas outras mentiras, bem ao estilo da esquerda derrotada.

Ao tomarem conhecimento, as donzelas do covil de AliBabá levantaram-se, às dezenas, como se tivessem sido ofendidas em sua honra. Seguramente, os que não fazem parte do complô não deram bola para a fofoca e até concordam com o General.

O presidente do Senado, Davi “Alcalheiros”, pretende pautar um requerimento de convocação apresentado pelo PT, para que o General Heleno compareça ao Congresso para esclarecer sua declaração.

Seria uma audiência onde pessoas honestas se apresentam para serem ofendidas frente às câmeras por bandidos, como ocorreu com os Ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes.

Não vou citar nomes para não cometer injustiças. Vou apenas enumerar alguns codinomes da extensa lista de propinas da Odebrecht: Botafogo, Drácula, Amante, Atleta, Avião, Barbie, João Pessoa, Menino da Floresta, Pescador, Santo André e muitos outros menos votados ou que já não frequentam mais aquele plenário.

Tenho uma sugestão: façam uma audiência pública para avaliar a si próprios e a sua imagem. Não no Congresso, mas nos braços do povo. Experimentem cada um dos senhores passear no domingo pela manhã, nos calçadões das orlas de qualquer cidade do país, inclusive nas do Nordeste vermelho; vão a restaurantes; viajem de classe econômica; e encarem o debate público que irão enfrentar com os cidadãos comuns.

Pensem muito bem e dobrem a língua antes de proferirem palavras ofensivas a um cidadão reconhecidamente honrado e patriota, da estirpe do General Heleno.

Enquanto ele estava arriscando sua vida, juntamente com uma tropa de abnegados militares, em nome do Brasil, na Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti ou defendendo a Soberania Nacional na Amazônia, a maioria de Vossas Excelências, especialmente aqueles que agora vociferam, estavam urdindo tramas inconfessáveis com os governos de coalizão para se locupletarem e para elegerem-se com a ajuda de recursos ilícitos, roubados dos cofres da Nação.

Essa é a origem e a razão primordial pela qual o presidente da república está cercando-se de militares nos ministérios e principais postos do primeiro escalão.

O que a esquerda e a mídia endividada estão chamando de ditadura militar branca é, na realidade, uma forma de enfrentar o parlamentarismo branco pois, além das qualidades éticas e morais dos militares convocados, são cidadãos altamente qualificados para as funções que estão exercendo, diferentemente da política de favorecimento e apadrinhamento do passado, que nos trouxe à situação caótica em que o país se encontra.

Brasil acima de todos, Deus acima de tudo.

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