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Pagar ou pagar

Consórcio mata pomba da paz e cobra 1,5 bi do Buriti

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Marta Nobre

O consórcio que ergueu o Centro Administrativo do Governo de Brasília, em Taguatinga, esgotou a paciência para receber o que o Palácio do Buriti lhe deve. Resolveu matar a pomba da paz e judicializar o processo. Agora cobra 1 bilhão 500 milhões de reais por tudo o que foi feito no Centrad.

A Odebrecht e a Via Engenharia, contratadas no governo de Agnelo Queiroz numa espécie de Parceria Público Privada, entendem que já esperaram demais por um acordo.

Se a Justiça acatar a denúncia, o governador Rodrigo Rollemberg pode responder por uma ação de improbidade administrativa. Se for condenado, encerra a carreira política e será afastado do cargo.

Desde que entregou oficialmente as chaves ao Governo de Brasília (no último dia da gestão de Agnelo) o consórcio não recebeu um centavo dos cofres públicos.

Embora os números sejam contraditórios, há indicações de que as prestações mensais seriam da ordem de 25 milhões de reais. São tantas moedas que dariam para encher a caixa forte do Tio Patinhas.

As relações do consórcio com o Buriti ficaram mais deterioradas a partir da decisão da Caixa Econômica Federal, de não avalizar um acordo de pagamento parcelado do débito em atraso.

O Ministério Público, estranhando o que está acontecendo, decidiu entrar em cena. Autoridades da gestão de Rollemberg e de Agnelo estão sendo ouvidas. O imbróglio é grande. Para o Buriti só tem uma saída: pagar ou pagar.

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