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Coqueluche aumenta e mata mais crianças em todo o Distrito Federal

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O número de casos de coqueluche no Distrito Federal saltou de 123, em 2013, para 301, em 2014, o que significa um aumento de 144%. Em cada um dos anos quatro pessoas morreram por causa da doença na região. Em 2014, as quatro vítimas tinham menos de 1 ano. Os dados de 2013 são do Ministério da Saúde e os de 2014, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

A coqueluche atinge pessoas de todas as idades, mas em crianças menores de 6 meses ela costuma ser mais grave. Ano passado o governo federal adotou a estratégia de vacinar mulheres grávidas contra a doença, para assim imunizar os bebês, público mais vulnerável. Com esta iniciativa, de acordo com a gerente de Vigilância Epidemiológica e Imunização do Distrito Federal, Cristina Segatto, a tendência é o número de casos cair.

Quando a gestante é vacinada, o bebê fica imune por meio da placenta e protegido até completar o calendário vacinal. Para crianças, a vacina é oferecida na rede pública, a primeira dose aos 2 meses, a segunda aos 4 e a terceira aos 6. Entretanto, o bebê só é considerado imunizado após completar o quadro de vacinas. A criança também recebe a DTP (difteria, tétano, coqueluche) como reforço da imunidade.

Segundo Cristina Segatto, o aumento de casos de coqueluche aconteceu no mundo todo. “O importante é que os pais mantenham a vacinação em dia, aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade e depois com o reforço, a partir de 1 ano.” ressaltou.

Os números nacionais de 2014 ainda não foram fechados pelo Ministério da Saúde, mas, em 2013, foram 5.668 casos de coqueluche no Brasil, com 110 óbitos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 87% dos casos aconteceram em menores de 6 meses.

Doença infecciosa aguda, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, transmitida pelo contato direto, por meio de gotículas de secreção eliminadas por tosse ou espirro. A infecção compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por acessos de tosse seca.

Em adultos, os sintomas são mais leves e podem até passar despercebidos, por isso é alto o risco de um adulto doente passar a bactéria para uma criança sem imunidade.

Aline Leal, ABr
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