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UTIs em colapso

Covid mata mais 1.800 e exige uma medida drástica

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Bartô Granja, Edição

O Brasil vive dias dramáticos com o avanço do novo coronavírus. Os mortos aumentam a números impressionantes e o mesmo acontece com os casos de contágio. Muitas capitais já não têm vagas em UTIs. A maior recomendação é abertura de mais leitos, restringir a circulação de pessoas e acelerar a vacinação.

Para se ter ideia do que já se chama de ‘situação de guerra’, somente nas últimas 24 horas morreram mais 1.800 pessoas, com o total de óbitos subindo para 262.770, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde.

O mesmo Conass revelou no boletim epidemiológico desta sexta, 5, a ocorrência de mais 75.495 casos de contágio pela Covid. Desde o início da pandemia, o número é de 10 milhões, 869 mil 227.

Para o cirurgião Antonio Nocchi Kalil, do Rio Grande do Sul, somente a adoção de medidas rígidas poderão evitar uma crise maior. Naquele estado, o sistema de saúde já entrou em colapso.

Diretor médico da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Kalil avalia que a situação piorou repentinamente a partir das duas últimas semanas de fevereiro e, mesmo com a boa estrutura hospitalar gaúcha, não foi possível dar conta da quantidade de novos pacientes, que não param de chegar para atendimento.

A ocupação de leitos em Porto Alegre já ultrapassa os 100%. Segundo um levantamento feito pela campanha “Unidos pela Saúde Contra o Colapso”, até a quinta-feira (4), os hospitais operavam com 103,7% de sua capacidade. Em alguns deles, como o Hospital São Lucas e o Hospital Moinhos de Vento, a taxa está acima dos 130%.

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