Curta nossa página


Cremerj denuncia falta de condições de trabalho em Unidade

Publicado

Autor/Imagem:


O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) denunciou nesta terça-feira (25) diversas irregularidades no Centro Municipal de Saúde Oswaldo Cruz, no centro do Rio de Janeiro. A fiscalização foi feita em janeiro, mas o relatório só foi divulgado hoje. De acordo com a entidade, faltam médicos e a infraestrutura e instalações estão em péssimas condições.

O Cremerj aponta que o centro de saúde conta com apenas três médicos clínicos, dos dez que deveriam trabalhar no local. Com isso, há longas filas de espera, apesar das consultas serem agendadas, e os exames complementares, como radiografia e eletrocardiograma, demoram até três meses.

Quanto às instalações, o Cremerj denuncia que o prédio é antigo e não está adaptado aos padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de não passar por manutenção. No local foram encontradas infiltrações, infestação de cupins, mobiliário obsoleto e reboco quebrado.

Outro problema apontado é o atendimento do Programa de Tuberculose, que não dispõe de médico pneumologista nem local próprio. Segundo o Cremerj, os pacientes com suspeita da doença, que é contagiosa, são acompanhados por um enfermeiro, e a sala de espera é a mesma da vacinação infantil. O Cremerj notificou o Ministério Público e a Anvisa sobre os problemas.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou, em nota, que o Oswaldo Cruz está entre os 43 centros de saúde que serão reformados nos próximos três anos, com obra prevista para começar ainda este ano e concluída em 2015. De acordo com a secretaria, nos últimos quatro anos foram reformados 82 centros de saúde, dos 130 existentes.

Quanto às denúncias do Cremerj, a secretaria informa que o tempo de espera pelo exame de raio-x caiu para dez dias úteis, e assegura que o Programa de Tuberculose segue as “normas técnicas do Ministério da Saúde, segundo as quais os pacientes devem ter consultas alternadas com médicos e enfermeiros”.

A secretaria ressalta que a cobertura de atenção primária na região passou de 3% para 38% e o número de consultas no Oswaldo Cruz saiu de 99.314, em 2011, para 234.963 em 2013, além de ter uma equipe de saúde da família especializada em população de rua.

 

Comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência Estadão, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.