Cresce número de jovens que preferem ter sua empresa

Carolina Paiva

O Brasil é destaque quando o assunto é Empreendedorismo; quando se trata de abrir uma empresa, o País tem o primeiro lugar no mundo. Em contrapartida, o número de empresas que fecham também é destaque, e isso é reflexo do volume de empresas abertas anualmente.

De acordo com dados do governo federal este número gira em torno de 600 mil. Ao contrário do que se imagina, a crise estimulou esse crescente número, pois muitos brasileiros perderam seus empregos, e abrir o próprio negócio foi a solução encontrada por muitos como alternativa para ter uma renda.

Os jovens vêm chamando a atenção nesse ponto recentemente, pois a quantidade dos que se interessam em empreender, passou da metade dos que foram entrevistados por uma pesquisa chamada “Juventude Conectada”, que já está na segunda edição.

Esta pesquisa foi realizada por três instituições: Fundação Telefônica, Ibope e Instituto Paulo Montenegro. Os resultados demonstraram que 65% dos jovens preferem abrir o próprio empreendimento a trabalhar com carteira assinada para uma empresa.

A pesquisa abrangeu todo o território nacional e foram entrevistados 1.440 jovens na faixa etária de 15 a 29 anos. Foi percebido também, que essa vontade é mais forte nos homens, entre eles o número é 67% enquanto que nas mulheres entrevistadas o percentual é de 63. Dos demais, 27% preferem um emprego normal, em uma empresa, e 8% responderam não querer nenhuma das duas opções.

Seja para empreender ou para concorrer a uma vaga no mercado de trabalho, os jovens precisam cada vez mais de capacitação. A concorrência tanto para quem quer empreender, quanto para quem quer conseguir aquela tão sonhada oportunidade, em algumas das maiores e melhores empresas, faz com que as pessoas precisem de mais conhecimento.

Os cursos profissionalizantes e de capacitação têm sido uma solução para quem deseja a recolocação no mercado de trabalho. O conhecimento adquirido em cursos de especialização ou complementares resulta em mais conhecimento teórico e técnico, além de aumentar habilidades importantes, como visão estratégica e relacionamentos interpessoais.

Portanto, para acompanhar as tendências nos modelos de trabalho e abrir um negócio próprio é necessário investir em diversos tipos de capacitação profissional. E é isso, segundo indicam as pesquisas, que os jovens estão fazendo.