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Crise se alastra na Venezuela e povo racionará energia elétrica 4h por dia

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O ministro da Energia Elétrica da Venezuela, Luis Motta Domínguez, anunciou nesta quinta-feira que na próxima segunda o país dará início a um racionamento do fornecimento de energia de quatro horas diárias durante 40 dias.

O motivo para o racionamento, segundo o governo, é a forte seca que deve afetar todo o território nacional. A suspensão do fornecimento vai acontecer em cinco horários diferentes e será aplicada por regiões geográficas, embora também “possa haver cortes por razões fortuitas”, entre elas curto-circuitos ou sabotagens, alertou o ministro em pronunciamento pela televisão.

“Haverá restrições, é necessário, é um sacrifício”, mas se trata de um “plano em benefício e para proteção do povo”, ressaltou.

O denominado “Plano de Administração de Carga” permitirá preservar os níveis de água dos reservatórios das hidrelétricas, principalmente a de Guri++ (centro sul), que gera a maior parte da eletricidade consumida no país.

Os quase 30 milhões de habitantes da Venezuela têm, somados, um consumo médio de 15.500 megawatts por hora, 9.500 dos quais são gerados pelas hidrelétricas.

Motta Domínguez disse que o nível do reservatório da hidrelétrica de Guri está na atualidade em 242,07 metros acima do nível do mar, muito perto da cota mínima operacional de 240 metros.

“É muito forte a seca que está afetando” o país, e “as fortes chuvas que caíram em Caracas e em outras regiões do norte do país nos últimos dias não chegaram ao sul, onde foram poucas e muito isoladas”, lamentou o ministro.

O Instituto Nacional de Meteorologia e Hidrologia (Inameh) advertiu que, estatisticamente, em abril são registradas as mais altas temperaturas do ano na Venezuela.

O fenômeno climatológico El Niño acentuou uma seca que na Venezuela começou em 2013 e se agravou nos últimos meses.

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