De olho no Buriti, Izalci vai levando como governador

Kleber Ferriche

É recorrente a convicção dos políticos sobre a sucessão ao governo do Distrito Federal: em 2018 a população clama por um nome com vocação executiva, com experiência comprovada na administração pública, capacitado a fomentar a iniciativa privada com programas objetivos que gerem emprego e renda.

Um dos nomes que surge como candidato ao Palácio do Buriti, sem reservas, é o de Izalci Lucas. Atualmente ele ocupa uma cadeira na Câmara Federal pelo PSDB do DF, que preside, e seus passos são orientados por enquetes detalhadas e permanentes, contratadas de um conceituado instituto de pesquisa.

Izalci, um homem de números, professor e contador, faz uma análise pragmática sobre a sucessão e tem uma base partidária que poderá trazer um novo quadro nacional nas próximas eleições majoritárias. Experiente em mandatos legislativo e federal, ele conhece muito os pares e os movimentos que podem construir a vitória em 2018 e, segundo diz, devolver comando ao Governo do Distrito Federal que está à deriva.

O parlamentar argumenta sempre apresentando gráficos e números de todas as regiões administrativas, esmiuçando detalhes que poucos políticos observam. Muito menos o atual governador.

Surpreende pela análise das prováveis configurações políticas para o próximo pleito, quando não descarta qualquer composição, desde que ele possa apresentar seu projeto de governo que já está pronto – esse, com reservas. Posicionado e de portas abertas para uma futura composição, ainda que improvável, cria e fundamenta com propriedade, diversos cenários.

Se outros nomes estão no plano especulativo, Izalci Lucas trabalha diariamente como virtual governador do Distrito Federal. O projeto impressiona. As noivas que resistam.