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O apaixonado por cinema

Debate no Direito sobre atrizes acaba em Dadinho

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Autor/Imagem:
Eduardo Martínez - Foto Produção Irene Araújo

Lá estavam aqueles dois alunos do curso de direito da UnB conversando logo após o término da aula. Suas idades não são relevantes, mas vale dizer que um deles já estava com tempo para se aposentar. Quanto ao outro, apesar de mais jovem, também se destacava pelas décadas a mais que os demais estudantes.

Os dois colegas se dirigiram para a saída da FD (Faculdade de Direito), onde costumavam trocar algumas ideias antes de se despedirem. O mais velho prestava atenção em cada palavra do amigo, que, a despeito de ser mais novo, era muito mais sábio. Ao quase idoso restava abrir bem as orelhas para não perder uma palavra sequer.

Pois bem, foi justamente naquele dia em que o que carregava sapiência por todos os bolsos das vestes começou a discursar sobre cinema, uma de suas especialidades. Fez questão de enaltecer o cinema argentino, mas bem lembrou que a Fernanda Montenegro era cria nacional.

— Hollywood pode ter Meryl Streep e Susan Sarandon, mas a Fernanda é nossa!

Conversa vai, conversa vem, o porta-voz da nobre arte disse que precisava ir embora, já que era urgente sair com o seu cachorro, o Dadinho. Isso mesmo: Dadinho. Tudo por conta do filme “Cidade de Deus”.

— Por que você precisa ir tão cedo pra casa?

— Por causa do Dadinho.

— Ué, pensei que ele fosse bonzinho.

— É, mas à noite ele se transforma no Zé Pequeno.

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