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Jerusalém não se vende

Deixe de ser bobo, Trump, e enfie seu plano no fiofó

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

Donald Trump enfim revelou seu tão esperado ‘acordo do século’ – um plano de paz para a resolução do conflito israelense-palestino. De acordo com um mapa publicado pela Casa Branca, se a proposta for aceita, os palestinos receberão duas parcelas de terra no sul de Israel conectadas à Faixa de Gaza.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, reagiu ao plano. Declarou que Jerusalém não está à venda e classificou a oferta como uma conspiração. Esse acordo, disse o dirigente palestino, não vai acontecer e irá para a “lata de lixo da história”.

“Jerusalém não está à venda, o ‘acordo do século’ não será cumprido e nosso povo a enviará para a lata de lixo da história”, disse Abbas. “Não nos curvaremos e não nos renderemos … estamos unidos diante de todos os planos de extermínio que nosso povo rejeitará. Dizemos ‘não, não, não’ ao acordo do século”.

Pela proposta de Trump, Jerusalém deverá permanecer “capital soberana do Estado de Israel e deve continuar sendo uma cidade indivisível”. O presidente americano quer a capital soberana da Palestina  área de Jerusalém Oriental. Isso, para os palestinos, soa hilário.

Abbas afirmou que os palestinos não aceitam o acordo de Trump, bem como os esforços de mediação dos EUA, observando que as negociações só poderiam começar com o ‘ Quarteto do Oriente Médio’, que inclui Rússia , EUA, União Européia e Nações Unidas.

Abbas afirmou que os Estados Unidos acabariam reconhecendo uma Palestina independente dentro das fronteiras da guerra pré-1967. “Chegará o tempo em que os Estados Unidos serão forçados a dizer ‘sim’ no Conselho de Segurança da ONU a um estado palestino independente dentro das fronteiras de 4 de junho de 1967”, afirmou.

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