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Cutucada de Barroso

‘Democracia está em recessão e só eleição aquece’

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Autor/Imagem:
Mário Camargo, Edição

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral Luís Roberto Barroso garante que não se impressiona com a retórica do presidente Jair Bolsonaro ao defender o  golpe militar de 64, como fez na noite de segunda, 7, em pronunciamento à nação.

O extremismo de direita, disse Barroso, que é também ministro do STF, preocupa mas não me impressiona com a retórica, seja a do primeiro-ministro da Hungria Orbán, seja a do presidente americano Trump, seja a do presidente do Brasil”, afirmou em entrevista à rádio CBN.

Barroo entende que há um fenômeno mundial de recessão democrática causado pelo encontro do populismo, o conservadorismo radical fundado na intolerância e o autoritarismo. E isso, segundo ele, só vai acabar através das urnas.

O ministro disse se preocupar mais com o funcionamento das instituições brasileiras e avaliou que estas estão funcionando. “Olhando para a realidade fática não há nada disruptivo da democracia acontecendo”, afirmou.

Segundo o ministro, é preciso fazer uma distinção entre retórica do presidente e fatos da vida real. “Quanto a gostar menos ou mais do discurso presidencial, a maneira como funciona nas democracias é: na próxima eleição, quem não gostar vota em outro candidato”, disse Barroso.

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