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Advogado vê equívoco judicial

Deputado ‘sanguessuga’ se entrega à polícia em Minas

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Autor/Imagem:
Alex Rodrigues

Condenado por envolvimento em fraudes em licitações para a compra de ambulâncias, o deputado mineiro Júlio César Gomes dos Santos, o Cabo Júlio (MDB), foi conduzido para o 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Belo Horizonte, na noite desta quinta-feira (7). A Polícia Militar não divulgou informações sobre as condições em que o deputado se encontra, por quanto tempo mais ele permanecerá no batalhão e para onde será transferido caso seja necessário.

Na quinta à tarde, o Tribunal Regional Federal (TRF1) determinou que o parlamentar começasse a cumprir sua pena. Quando a decisão foi anunciada, o deputado estadual estava na Corregedoria da Polícia Civil, onde havia se apresentado voluntariamente. O emedebista permaneceu na corregedoria até por volta das 23h, quando foi levado para o batalhão dos bombeiros.

O advogado Frederico Savassi já ingressou com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo ele, o deputado está sereno, aguardando a decisão da Corte. Para o advogado, a execução provisória da pena, determinada pelo desembargador federal Ney Bello, relator das duas ações penais contra o parlamentar, é precipitada.

“Alguns tribunais têm adotado esta sistemática, determinando o início do cumprimento da pena de forma imediata. No caso do deputado Cabo Júlio, houve um único julgamento que, a meu ver, tem alguns vícios que estamos questionando. Se, mais adiante, estas imprecisões processuais ficarem comprovadas, a prisão terá sido não só uma precipitação, como uma injustiça”, disse o advogado.

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