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Pegar ou largar

Derrube mitos e mude a cor das paredes

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Autor/Imagem:
Anelisa Lopes/Carolina Paiva, Edição

Mudar a cor das paredes é uma maneira de conseguir um visual repaginado em pouco tempo e com orçamento enxuto, já que dá a possibilidade de o dono da casa realizar o trabalho. A maior parte das pessoas, no entanto, se depara com uma série de dúvidas quando decide iniciar o processo, pois inclui escolha das cores, combinação entre elas, área a ser pintada… Muitas vezes, ela acaba caindo na mesmice e o resultado fica fora do esperado.

Todos os dias, somos bombardeados por elementos coloridos que, de alguma forma, perduram em nosso inconsciente. Elas nos trazem lembranças afetivas, gosto e desgosto, e podem acabar criando barreiras na decisão. O primeiro passo para eleger a cor, ou cores, ideal é analisar o estímulo que ela provoca em você e o que está por trás dele. É preciso ter clareza das emoções e sensações que sente e deseja inspirar.

“As cores são universais, mas a relação que temos com ela é pessoal. Uma pessoa pode concluir que a cor que lhe dá mais tranquilidade é o verde água, porque o conecta com a água e o mar, enquanto para outra pessoa pode ser uma cor argila que inspira permanência da terra”, avalia a designer de interiores especialista em cores do estúdio Cores Lovers Felicitas Piñeiro.

Tome como exemplo o azul, que pode tanto representar um dia ensolarado ou uma tarde nublada. O ideal é não se comprometer com padrões de combinação e derrubar mitos, como “preto é sofisticado” ou “amarelo é alegria”. Cada tonalidade provoca uma reação diferente nas pessoas que deve ser levada em conta.

Por isso, optar por tonalidades é a melhor forma de não ser radical. Escolha as paredes menos iluminadas para colorir e deixe as áreas que recebem mais quantidade de luz com cores claras ou branca – “o branco somente é bonito quando destacado pela luz, já que se ele não a absorver, fica cinza e triste”, explica Felicitas. Para ter uma noção real de como ficará, pinte um quadrado de pelo menos 30 cm x 30 cm para avaliar, observe como a cor reage à luz natural e artificial. Não se esqueça de que o acabamento da tinta – semibrilho, acetinado e fosco – também interfere no resultado, destacando ou escondendo imperfeições da superfície.

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