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Desemprego cresce com crise e atinge mais de 180 mil brasilienses

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A taxa de desemprego aumentou em fevereiro em comparação com janeiro deste ano, passando de 12% para 12,3%, anunciaram n quarta-feira (25) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) e a Secretaria do Trabalho. Ao todo, 184 mil pessoas estão sem trabalho na capital. No mês anterior, esse número era de 181 mil.

Coordenadora do estudo e pesquisadora do Dieese, Adalgiza Amaral informou que o índice de fevereiro segue a tendência da série histórica registrada pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). “Temos que olhar, ficar de olho, mas é a tendência. Isso ocorre devido ao desaquecimento natural do comércio e das pessoas em comprar em início de ano.”

Apesar dos dados negativos, a pesquisa revelou que o rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados cresceu de R$ 2.659 para R$ 2.729 e de R$ 2.795 para R$ 2.857, respectivamente. O dos autônomos passou de R$ 1.809 para R$ 1.830.

De acordo com o estudo, sete mil postos de trabalho foram fechados em fevereiro no DF.O setor mais prejudicado foi o da indústria da transformação, com redução de 5,8%, seguida pelo de construção, com menos 5,3%. Os setores de serviços e de comércio e de reparação de veículos automotores e motocicletas ficaram estáveis. Na esfera privada, houve uma retração na quantidade de carteiras assinadas (-0,8%), de pessoas sem carteira (-2,1) e de autônomos (-3,2%).

O único setor que apresentou comportamento positivo foi o público, que abriu 5 mil novas vagas de emprego em fevereiro, aumento de 1,8%. “Ainda é o carro-chefe do DF”, afirmou o pesquisador e geógrafo da Codeplan Aldo Paviani.

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