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Dinheiro no bolso

Dia de saque do FGTS movimenta agências da Caixa

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Yara Aquino e Vinicius Lisboa

O início do segundo lote de pagamentos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) levou muita gente às agências da Caixa, neste sábado (8), em Brasília. A liberação do pagamento para os trabalhadores nascidos em março, abril e maio estava prevista para segunda-feira (10), mas o governo antecipou a data e várias pessoas que têm direito a sacar o recurso resolveram aproveitar para passar o fim de semana com dinheiro no bolso.

Na agência localizada em um shopping no centro de Brasília, o Conjunto Nacional, o fluxo de pessoas era constante nos caixas eletrônicos e havia fila de espera dentro da agência para quem precisava resolver questões relacionados a FGTS no setor de atendimento. Em Taguatinga, cidade do Distrito Federal (DF), perto de Brasília, o movimento foi grande e com filas no início da manhã, depois, com o passar do tempo, a quantidade de pessoas diminuiu.

Na agência do Cruzeiro, no Plano Piloto, embora não houvesse grande aglomeração, pessoas ouvidas pela reportagem reclamaram da demora no atendimento. O jornalista Rafael Secunho, 38 anos, disse que ficou na agência por cerca de 2h30. “Peguei a senha, saí para resolver coisas no comércio, voltei, saí de novo e ainda tive que esperar. Está demorando demais”.

Ele relatou que havia três funcionário no atendimento, quantidade que considerou pequena para a demanda. Secunho não conseguiu fazer o saque devido a um problema de liberação da conta do FGTS e vai ter que retornar ao banco na segunda-feira (10).

O porteiro Eris Pereira da Silva, de 30 anos, permaneceu cerca de duas horas na agência da Caixa para saber se tinha direito a sacar recurso de conta inativa do FGTS, e também reclamou do tempo de espera. Apesar da resposta positiva sobre o saque, ele deixou o banco sem levar o dinheiro. Como faz aniversário em junho, Eris só pode fazer a retirada a partir de maio, de acordo com o calendário estabelecido pela Caixa. O dinheiro já tem destino certo: “Vou usar todo numa obra que estou fazendo na minha casa”, disse.

Régis Carvalho, comerciante de 42 anos, retirou o dinheiro logo cedo no autoatendimento de uma agência localizada próxima a Sobradinho, cidade do DF, e contou que encontrou uma fila de apenas cinco pessoas, e foi tranquilo fazer o saque. A agência onde ele foi não estava aberta para atendimento ao público neste sábado. Carvalho informou que pretende usar “quase” todo o valor para pagar contas. “O movimento no comércio não está bom, então esse dinheiro vai ajudar desapertar as contas. Mas vou separar um pouquinho pra um churrasco com os amigos”, afirmou sorrindo.

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