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Dilma começa reforma já pensando em mais 4 anos

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A presidente Dilma Rousseff deu posse nesta segunda-feira a quatro novos ministros, iniciando a reforma ministerial que deve ser decisiva para formação da sua chapa para a campanha de 2014. Para hoje é esperada uma reunião da presidente com o vice, Michel Temer, a fim de definir as vagas do PMDB na nova composição das pastas.

Dilma fez as substituições consideradas menos turbulentas, que atingem apenas o Partido dos Trabalhadores. Deixam o governo Gleisi Hoffmann, da Casa Civil e pré-candidata ao governo do Paraná, e Alexandre Padilha, do Ministério da Saúde, para concorrer ao governo paulista. Aloizio Mercadante deixa o Ministério da Educação para ocupar a Casa Civil, que agora retomará status de superministério.

Para a Saúde, Dilma acatou a indicação de Luiz Inácio Lula da Silva e empossou Arthur Chioro, que era secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP). No MEC, foi encontrada uma “solução caseira”, nas palavras de um interlocutor próximo da Dilma, e a presidente indicou o então secretário-executivo da pasta, José Henrique Paim.

Um caso à parte é o da Secretaria de Comunicação Social (Secom), com status de ministério, na qual a então ministra Helena Chagas saiu depois de fragilizada por pressões do PT e pelo episódio da parada secreta de Dilma em Lisboa, que ganhou repercussão indevida. Entra em seu lugar, Thomas Traumann, que já ocupava o posto de porta-voz da Presidência.

Diferentemente do mandato de Gleisi Hoffmann, a Casa Civil deixará o perfil estritamente técnico que vinha desempenhando para voltar a ganhar status de superministério, como na gestão de Antonio Palocci, no primeiro semestre de governo Dilma. Além dos programas prioritários, a pasta cuidará também da articulação política, esvaziando a Secretaria de Relações Institucionais, hoje sob comando de Ideli Salvatti.

Derrotado na última eleição para o governo do estado de São Paulo, Aloizio Mercadante vem aumentando seu espaço na gestão Dilma Rousseff. No início do mandato, ele foi nomeado ministro da Ciência e Tecnologia. Com a saída de Fernando Haddad para a campanha pela prefeitura de São Paulo, Mercadante chegou ao Ministério da Educação, de maior visibilidade e orçamento.

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