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Lenha na fogueira

Dinamarca apressa entrega de aviões de combate à Ucrânia

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

O Ministério da Defesa dinamarquês anunciou que sua Força Aérea substituirá sua frota de aeronaves F-16 por jatos F-35 dois anos antes do previsto, acelerando a transferência de caças F-16 para a Ucrânia, informou a Rádio Dinamarquesa.

Foi planejado anteriormente que a Força Aérea Dinamarquesa faria a transição para os F-35 em 2027. No entanto, o Ministério da Defesa informou ao parlamento do país que os F-35 estarão operacionais dois anos antes de 2025.

“Podemos introduzir o F-35 em serviço antes do planejado. Assim, nos encontramos em uma situação em que os F-16 podem ser desativados mais cedo”, disse o ministro interino da Defesa, Troels Lund Poulsen.

A decisão do Ministério da Defesa “abre caminho” para a transferência de caças F-16 para Kiev. Anteriormente, Poulsen disse que as autoridades dinamarquesas esperam que os pilotos ucranianos comecem a treinar nos F-16 no país em agosto.

“Isso não significa que uma decisão não possa ser tomada (sobre a transferência de jatos para Kiev) antes. No entanto, eles (os caças F-16) permanecerão na Dinamarca até 2024”.

A declaração de Poulsen contradiz a recente observação do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, de que ainda não é o momento para a OTAN tomar uma decisão sobre o momento da entrega dos caças F-16 à Ucrânia.

Durante uma coletiva de imprensa realizada pela Comunidade Política Européia em Kishinev este mês, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou que vários membros da OTAN expressaram sua vontade de fornecer caças F-16 à Ucrânia.

Anteriormente, a Rússia enviou uma nota aos países da OTAN sobre a entrega de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, observou que qualquer remessa de armas para a Ucrânia seria considerada um alvo legítimo para a Rússia.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia declarou que os países da OTAN estão “brincando com fogo” ao fornecer armas à Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que bombardear a Ucrânia com armas ocidentais não contribui para o sucesso das negociações russo-ucranianas e terá um efeito negativo.

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