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Dinheiro do BID vai humanizar favelas e acabar com o lixão

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Uma reunião entre representantes do governo de Brasília e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), nesta sexta-feira (8), marcou o fim de uma semana intensa de trabalhos preparatórios para a contratação de um empréstimo de US$ 100 milhões junto à instituição financeira.

Os recursos serão usados para o financiamento do Programa de Saneamento Ambiental e Gestão Territorial — Brasília Sustentável II, que contemplará obras e melhorias na gestão de recursos hídricos, resíduos sólidos e urbanização.

Além dos US$ 100 milhões do BID, o projeto contará com US$ 50 milhões em investimentos do governo de Brasília. Os US$ 150 milhões vão custear a readequação urbana do condomínio Pôr do Sol, em Ceilândia, com obras de drenagem, saneamento e pavimentação, a um custo de US$ 67 milhões.

Os recursos também serão usados na melhoria da gestão dos resíduos sólidos e em outras ações, que, juntas, representam US$ 60 milhões de investimentos na reforma das unidades de compostagem do P Sul, em Ceilândia, e da L 2 Sul, no Plano Piloto, na construção de centros de triagem e na capacitação dos catadores de material reciclável.

O dinheiro ainda vai bancar um centro de transbordo de resíduos sólidos, necessário para o fechamento do Lixão da Estrutural, incluindo a recuperação ambiental da área.

“Vamos migrar de um lixão que nos envergonha para um aterro sanitário, com um processo de inclusão e de melhoria da qualidade de vida dos catadores de material reciclável; o empréstimo é muito importante porque atende a objetivos prioritários”, observou o governador Rodrigo Rollemberg, após a reunião desta sexta-feira, que contou com a presença de secretários e técnicos distritais, além da comitiva do BID.

Apesar do bom entendimento entre as partes, a concretização do empréstimo depende da aprovação do Projeto de Lei nº 427, de 2015, enviado pelo governo à Câmara Legislativa na última quinta-feira. Além da confirmação do aval do próprio BID, a contratação do crédito precisa também de autorização do governo federal e do Senado, por se tratar de operação internacional. A expectativa é que todas as etapas estejam vencidas até o fim deste ano e que os recursos comecem a ser utilizados no primeiro semestre de 2016.

Étore Medeiros, Agência Brasília
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