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Pega na mentira

Distritais comparam Ibaneis a Pinóquio

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Autor/Imagem:
Luís Cláudio Alves e Marco Túlio Alencar

Uma ação de derrubada de barracos no bairro Santa Luzia, na Estrutural, repercutiu na sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A ação promovida pelos fiscais do DF Legal acabou provocando um protesto de manifestantes, que bloquearam a pista norte da via Estrutura, gerando muito transtornos.

O deputado Prof. Reginaldo Veras (PDT) foi o primeiro a tocar no assunto e afirmou que os protestos foram motivados pelas promessas de campanha do governador Ibaneis Rocha. Para Veras, o governador “mentiu” durante a campanha, afirmando que não haveria derrubada de casas em seu governo e que, se necessário, usaria seu próprio dinheiro para reconstruir casas derrubadas.

Na opinião do deputado, promessas que não podem ser cumpridas só contribuem para o desgaste da classe política. “Nenhum de nós defende invasões e grilagem, mas o discurso de campanha estimulou as invasões. O governador foi permissivo em seu discurso durante a campanha e a população acreditou”, completou Veras.

O deputado Leandro Grass (Rede) engrossou as críticas ao governador e classificou a promessa feita durante a campanha de “descalabro e nociva”, pois nunca será cumprida. Segundo ele, muitos outros candidatos, inclusive para deputado distrital, fizeram promessas de regularização de terra, participando de um “grande pacto pela mentira”.

Grass também condenou a política de assistência social do atual governo. Para ele, os equipamentos estão destruídos e sem capacidade de atendimento na área de assistência. “Está faltando planejamento e organização”.

Já a deputada Arlete Sampaio (PT) considerou inadmissível o governo “passar um trator sobre a residência de uma família pobre”. Para ela, “primeiro houve o estímulo à ocupação irregular do solo, com fins eleitorais, e agora a repressão sem qualquer justificativa”. A parlamentar ainda considerou que pode até haver remoções, mas desde que sejam oferecidas alternativas.

Fábio Felix (PSOL) classificou a ação de “arbitrária” e acrescentou que é necessário um debate sério sobre o direito à moradia.

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