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Durante operação da PM, 1000 alunos ficam sem aula na Rocinha

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Após um fim de semana de confronto na comunidade da Rocinha, a Polícia Militar realiza na manhã desta terça-feira (31), uma operação comandada pelo Batalhão de Choque. Por conta dessa intervenção dos militares, mil alunos ficaram sem aula até as 9h30 do dia de hoje. O colégio afetado é da rede municipal, cuja secretaria informou que o conteúdo perdido será reposto. A Secretaria estadual, por sua vez, informou que as aulas de suas unidades não foram interrompidas.

Durante a operação, ao menos uma pessoa foi detida até 8h40. Genilzo Maurício dos Santos, de 36 anos, foi preso com um rádio transmissor. Na madrugada do domingo (29), mais uma troca de tiros foi registrada na Rocinha, comunidade na Zona Sul do Rio de Janeiro, deixando um suspeito e um PM do Bope feridos.

Relatos publicados em redes sociais dão conta ainda de que dois homens teriam sido baleados, e um deles seria policial. Carros do Bope foram fotografados nas ruas da comunidade. A troca de tiros teria se iniciado por volta das 0h30 e durado ao menos uma hora.

Em nota, a PM informou que o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) realizou operação na comunidade da Rocinha na madrugada desse domingo (29). Houve confronto e um homem foi baleado e encaminhado para o Hospital Miguel Couto, na Gávea.

Ainda segundo a polícia, um policial também ficou ferido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio. O estado de saúde dele é estável. A ocorrência foi registrada na 14ª DP (Leblon).

PMs encurralados
Durante o tiroteio, traficantes se comunicam pelo rádio. “Os cana tá no alto”; “aonde cumpadi?”; “a gente tá aqui no bagulho aqui, tá tiro pra caramba”, conversam entre si os supostos traficantes.

Um policial ficou ferido e criminosos também foram baleados. Mas ninguém foi preso. No domingo (29) a PM fez nova operação na Rocinha e mais um policial foi ferido.

O fim de semana foi de tiroteio também na Mangueira. Imagens mostram mais de dez homens armados invadindo a favela. Um deles percebe que está sendo gravado e quebra a câmera.

Segundo a polícia, o grupo chefiado pelo traficante Celso Pinheiro Pimenta, o Playboy, tentava expulsar uma quadrilha rival que comanda a venda de drogas na Mangueira. O Batalhão de Choque impediu a invasão. Armas e munição foram apreendidas. Quatro traficantes morreram e dois policiais ficaram feridos.

O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, admitiu que as UPPs precisam passar por ajustes. Segundo disse, a primeira fase do projeto chegou ao fim e agora é preciso avançar (veja no vídeo ao lado).

“Precisamos equipar essas UPPs com estrutura definitivas, capacitar policiais. Em qualquer programa na vida da gente, ajustes têm que ser feitos.  E continuaremos fazendo, mas isso não é garantia que nada mais vai acontecer no Rio. A segurança pública é um paciente em estado febril. Difícil de se vencer”, declarou.

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