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Nova estratégia

Eduardo fica líder do PSL e Foster será embaixador

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Marta Nobre, Edição

Com sinais cada vez mais fortes de que o nome de Eduardo, deputado por São Paulo, não passará no Senado para ocupar a embaixada brasileira em Washington, Jair Bolsonaro decidiu rever a estratégia.

O presidente vai trabalhar para que o filho fique como líder do PSL na Câmara e indicar Nestor Forster para o cargo de embaixador.

Se perde uma batalha, Bolsonaro teoricamente vence outra, na suposição de que o grupo de Luciano Bivar, presidente do PSL, jogará a toalha na tentativa de pacificar o partido.

Forster, diplomata de carreira, é próximo ao chanceler Ernesto Araújo e ligado ao escritor Olavo de Carvalho. Segundo Bolsonaro, é Eduardo quem vai definir, até o final do mês, se quer ter seu nome submetido à aprovação do Senado ou se ficará na liderança do PSL.

Há alguns meses, a indicação de Forster era dada como certa por integrantes do Itamaraty. Em junho, ele foi promovido ao topo da carreira justamente para poder ocupar o posto.

Um mês depois, no entanto, diplomatas foram surpreendidos pela possibilidade de Bolsonaro indicar Eduardo. Hoje Bolsonaro considera que seria mais estratégico o filho ajudar a “pacificar” o partido e a “catar os cacos” deixados pela crise interna.

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