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Elevatória de Corumbá IV levará água ao Park Way, Riacho Fundo, Recanto…

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Mariana Damaceno

Foi autorizada mais uma etapa das obras do Sistema Produtor de Água Corumbá 4. O contrato com a empresa ganhadora da licitação para a construção da primeira estação elevatória no DF, e da respectiva adutora, foi assinado em 17 de março, e o extrato, publicado nesta segunda-feira (21) no Diário Oficial do Distrito Federal. As intervenções se iniciam após assinatura da ordem de serviço.

A elevatória a ser construída em Valparaíso (GO) — local que abrigará bombas para levar a água de um ponto mais baixo para um mais alto — terá capacidade para receber 1,4 mil litros por segundo. A adutora terá 13 quilômetros de comprimento e 1,3 mil milímetros de diâmetro. O sistema vai transportar água tratada de Valparaíso até Santa Maria, no Distrito Federal.

A nova etapa foi licitada por R$ 79,5 milhões, recurso proveniente do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, repassado ao Executivo local. A previsão é que esta fase seja concluída em dois anos, quando todo o sistema ficará pronto.

Convênio – As obras do Corumbá 4 começaram há pouco mais de cinco anos e ganharam velocidade em 2015. As intervenções são resultado de um consórcio entre os governos de Brasília e de Goiás, por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e da Saneamento de Goiás (Saneago). Cada unidade ficou responsável por parte do sistema, que dividirá a água tratada entre as duas unidades da Federação.

A construção do conjunto de captação, da elevatória de água bruta (e a respectiva adutora) e da estação de tratamento de água são responsabilidade comum dos dois governos locais. Ao de Brasília cabem as obras da estação de tratamento e de metade da adutora, além das estruturas que levarão a água tratada às regiões administrativas do DF — que ocorrerão a partir do contrato assinado na semana passada.

O governo ainda trabalha no projeto para instalar outra elevatória no DF, prevista para ficar pronta também em dois anos. A capacidade será a mesma desta primeira, 1,4 mil litros por segundo, e o objetivo é levar a água de Santa Maria ao Gama.

Brasília investirá R$ 264 milhões no sistema. Serão usados recursos do PAC. Cerca de 70% das obras em andamento do Sistema Produtor de Água Corumbá 4 de responsabilidade do DF estão concluídas.

Atualmente, Santa Maria é ligada ao sistema da Barragem do Descoberto, responsável por 65% do abastecimento do DF. As barragens de Santa Maria e do Torto representam 25% do fornecimento, e o restante fica a cargo de mananciais menores, como do Pipiripau, de Cachoeirinha e do Barrocão.

A previsão é que depois de pronto o sistema aumente em 30% a oferta de água em Brasília. “A obra vai atender um aumento de consumo devido ao acréscimo populacional previsto para os próximos anos”, esclarece o superintendente de Projetos da Caesb, Stefan Muhlhofer. Segundo ele, há estudos concluídos para até 2040. Além disso, com a construção, o DF terá uma flexibilidade maior quanto ao abastecimento, pois os sistemas do Descoberto e do Corumbá serão interligados. “Quando uma das cabeceiras estiver com pouca água, teremos a outra para suprir essa falta hidrológica.”

Serão beneficiados pelo Sistema Produtor de Água Corumbá 4 as regiões sul do Entorno e o Park Way, o Riacho Fundo II, o Recanto das Emas, Santa Maria e o Gama.

Agência Brasília

 

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