Paradoxo
Entre o amor e o pranto
Publicado
em
Autor/Imagem:
Rodrigo Sorato - Foto Francisco Filipino
Amo a poesia, essa arte tão rara,
de esculpir com palavras o mais puro amor.
Odeio a poesia, pois sempre me dispara
versos que despertam minha antiga dor.
A dor de não ter-te aqui junto a mim,
de não ser eu quem aquece tua cama,
de ouvir tua voz dizer “meu amor” a alguém assim,
enquanto minha alma em saudade se inflama.
A cada dia, espero em aflição,
o instante em que serei por ti lembrado,
quando enfim darei voz ao meu coração,
e livrarei-me do pranto, por ti apaixonado
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