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15 dias

Escolas particulares suspendem aulas

Publicado

Autor/Imagem:
Jonas Valente

O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe/DF) divulgou em nota recomendação para que os estabelecimentos de ensino suspendam as aulas por 15 dias. A providência deverá ser adotada também para as creches particulares.

A manifestação cumpre ordem do governo do Distrito Federal que determinou a interrupção das atividades escolares por duas semanas em razão dos riscos decorrentes da epidemia do novo coronavírus (Covid-19).

O Decreto 40.520 suspendeu todas as aulas de escolas e faculdades, bem como eventos que dependam de autorização do governo, cinema e teatro, além de estabelecer exigências para outros locais, como distâncias mínimas para bares e restaurantes.

De acordo com a diretriz do sindicato das escolas particulares, o período poderá ser considerado ou suspensão ou adiantamento do recesso/férias de julho. A forma de enquadramento será decidida por cada estabelecimento de ensino.

“Primando pela saúde dos estudantes, colaboradores e familiares, o Sinepe/DF entende que a interrupção das atividades escolares/isolamento social é a medida profilática mais eficaz e solicita que as escolas filiadas a este Sindicato conscientizem sua comunidade escolar sobre a necessidade de uma ação conjunta neste momento”, afirmou o presidente da entidade, Álvaro Domingues.

Um comitê de acompanhamento será criado para monitorar o desenvolvimento da epidemia e das medidas adotadas entre as instituições particulares de ensino. A possibilidade de aulas à distância depende de decisão do Conselho de Educação do DF, que ainda não emitiu orientação sobre o assunto.

O Distrito Federal possui 13 casos confirmados do novo coronavírus, sendo a terceira Unidade da Federação com mais casos, atrás apenas de Rio de Janeiro (31) e São Paulo (152). Já os suspeitos somam 107 pacientes.

Na atualização da situação do vírus no país o DF chegou a ser apontado como local com transmissão comunitária (quando as autoridades não conseguem mais identificar a cadeia de infecção), mas a condição foi retirada após a Secretaria de Saúde informar que havia confirmado as pessoas infectadas como casos importados (adquiridos em viagens ao exterior).

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