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Espetáculo Orgulhosa Demais, Frágil Demais em Niterói

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A peça teatral “Orgulhosa Demais, Frágil Demais” de Fernando Duarte, inspirado no romance de Alfonso Signorini, sob a direção de Sandra Pêra e com a realização da Voleio Produções, está em cartaz em Niterói até dia 30 de março no Teatro da AMF (Eduardo Kraichette), em Icaraí. Estrelada pela atriz Samara Filippo, que viverá a grande Diva do cinema Marilyn Monroe, uma das mulheres mais desejadas do mundo, e por Rita Elmor, na pele da soprano Maria Callas, a história se passa na noite histórica em que as duas cantaram para o Presidente John Kennedy no Madison Square Garden, em Nova York.

Num diálogo dentro do camarim, as duas destilam acidez e humor, falando sobre a vida, a condição da mulher no mundo, coragem, insegurança, solidão, vaidade e tudo o mais que rege a vida de duas mulheres mundialmente famosas, e mesmo sendo dois mitos, com propostas de carreiras bem diferentes. O espectador poderá se deliciar e encontrar detalhes em comum que ninguém supunha ter entre a Soprano e a sexy simbol.

Sinopse:

Maria Callas cantou Habanera, de Carmen, depois de ser ovacionada, voltou aos bastidores quando se viu repentinamente diante de Marilyn Monroe que assistiu emocionada a apresentação da grande soprano. “Somente uma mulher que realmente conheceu o amor, poderia cantar como a senhora”, disse a diva do cinema. O palco escureceu. Dentro de um vestido brilhante, de sereia rosa chá e costurado em seu corpo, Marilyn Monroe ficou sob os holofotes a que faria história naquela noite. Um frenesi tomou conta da plateia quando sentiram o suspiro da atriz, antes que começasse a entoar de forma quase sussurrada o “Feliz Aniversário”. Intimista e sensual, o som saía de uma voz apaixonada. Foi também o que bastou para que todos os rumores sobre o affair do presidente e da musa tomassem as ruas de Nova York.

Aos 38 anos, Maria Callas estava passando por um momento difícil, a voz não respondia como antes, e sofria por conta da morte do filho Omero ocorrida dois anos antes, gravidez que precisou esconder do mundo, a pedido de Aristóteles Onassis. O bebê faleceu poucas horas após o nascimento. O armador não se comoveu, ainda ordenou que enterrasse o corpo sob nome falso. Aos 35 anos, Marilyn Monroe ainda era a maior estrela de cinema do mundo. Mantinha um romance secreto com o presidente, e mesmo sendo o maior símbolo sexual da historia, não conseguia construir uma família, tinha passado por três casamentos e dois abortos.

Duas mulheres com temperamentos completamente opostos sofriam pelo mesmo motivo, a solidão. Marilyn admirava Callas, que por sua vez desprezava atrizes com o rótulo de símbolo sexual, via em Marylin o emblema da superficialidade feminina. Esse encontro histórico resultou numa conversa emocionante, dois dos maiores mitos da história tiram a máscara e mostram o abismo que existia entre as divas dos holofotes e as mulheres longe dos olhos do público. Naquela noite, Callas não queria cantar, mas aceitou o convite apenas para agradar Onassis, sabia que ele gostaria de conhecer o presidente. O que nunca poderia imaginar é que, naquela noite, conheceria a mulher que alguns anos mais tarde, se tornaria sua grande rival.

 

Serviço:

 

Teatro Eduardo Kraichete/AMF

Endereço: Av Roberto Silveira, 123 – Icaraí

Informações: 2610-3902

Temporada: De 21 a 30 de Março

Sextas às 21h30, Sábados às 21h e Domingos às 20h

Classificação indicativa: 14 anos

Preços: R$ 60 – Inteira / R$ 30 – Meia-entrada

 

 

 

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