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Esquerda combate direita elitista e defende mídia democrática

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A marcha Contra a Direita, por Mais Direitos reuniu, segundo a Polícia Militar, cerca de 12 mil pessoas nesta quinta 13 na capital paulista. Além de repudiar as recentes manifestações a favor da volta ao regime militar, o ato pediu a democratização dos meios de comunicação e as reformas política, urbana, agrária e tributária.

Os manifestantes passaram ainda pela região dos Jardins, bairro nobre da capital, onde dançaram forró para criticar as mensagens preconceituosas contra nordestinos divulgadas nas redes sociais após o segundo turno das eleições.

“Se lá, na marcha deles, tem elite que não gosta do povo. Aqui tem povo trabalhador, tem negro e tem nordestino. Aqui está o povo brasileiro verdadeiramente representado”, disse, do alto do carro de som, o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos. Depois a passeata desceu a Consolação sob garoa fina e terminou na Praça Roosevelt, no centro.

Boulos defendeu que os movimentos sociais devem pautar uma agenda de mudanças para os próximos anos. “Nós queremos deixar claro, aqui, que nós queremos falar de uma intervenção nos rumos do país, mas não é intervenção militar, é uma intervenção popular”. Ele também destacou a necessidade de se implementar uma Assembleia Constituinte para implantar a reforma política. “O Congresso Nacional não vai abrir mão de seus privilégios”, disse.

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, destacou que os movimentos sociais devem cobrar as reformas diretamente da presidenta Dilma Rousseff. “Nós também queremos a reforma urbana. As cidades brasileiras vivem um caos. Nós temos que ter ênfase na política de moradia para o povo ter condições de ter onde morar. A Dilma foi eleita para isso”.

A ex-candidata à Presidência pelo PSOL, Luciana Genro, enfatizou a importância da democratização dos meios de comunicação. “O que nós temos hoje é a ditadura dos donos dos meios de comunicação, que publicam aquilo que eles desejam e não, muitas vezes, a realidade dos fatos”, disse em seu discurso.

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