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'Desatinos do presidente'

Esquerda critica festejos de 64 e mira Bolsonaro

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Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

Os partidos de esquerda condenaram, em nota à imprensa, o movimento feito pelo presidente Jair Bolsonaro de comemorar o aniversário dos 55 anos do que definem como golpe militar de 1964, que acontece neste domingo, 31.

No texto, assinado por seus presidentes, PSOL, PDT, PSB, PCB, PT e PCdoB dizem que naquela dia (o 31 e março de 64) “iniciava-se um regime autoritário que suprimiu liberdades e direitos civis e políticos, massacrou a oposição, perseguiu, sequestrou, torturou, matou e desapareceu com os corpos de militantes da resistência democrática”.

As legendas de esquerda também criticam a postura de Bolsonaro, manifestando “sua perplexidade com a desfaçatez” com que o presidente “adota como chefe de Estado, ao arrepio da Constituição e da Lei, o discurso de louvação desse regime de exceção que marcou sua atuação como parlamentar e candidato”.

A esquerda também diz repudiar a convocação de atos de desagravo ao regime militar e “aos piores algozes da democracia produzidos naquele período”.

Na nota, a esquerda enfatiza que os seus partidos “não aceitam que qualquer instituição da República promova o revisionismo histórico e negligencie a verdade dos fatos que a sociedade brasileira pacientemente veio construindo nos anos de democracia que se sucederam ao regime de exceção, cujo ápice se encontra no relatório da Comissão Nacional da Verdade que concluiu seus trabalhos em 2014”.

O texto conclui com mais críticas a Bolsonaro, dizendo que continuarão “lutando contra os retrocessos sociais, econômicos e culturais que vêm sendo impostos ao povo brasileiro e à soberania da Nação por este novo governo, cujas condições de governar vão desabando perante a população por desatinos e provocações como as que se anunciam para o 31 de março e o 1º. de abril de 2019”.

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