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Um é bom, dois opcional

Estar sozinha abre novos caminhos para felicidade pessoal

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Luciana Kotaka

A noite está deliciosa, a brisa fresca, diversos sons ao meu redor, meu gato se esfregando na terra do jardim e eu, sentada nas escadas de minha casa, me entreguei ao momento presente.

Meditando por alguns minutos, usufruindo desse momento tão maravilhoso que é estar vivo, prestando a atenção a tudo que tenho o privilégio de experimentar estando em silêncio.

Sozinha e feliz com minha companhia  Dá para ser feliz sem ter um companheiro? Essa é uma questão que incomoda um grande número de pessoas, pois desde que nascemos convivemos em uma família, onde temos um pai e uma mãe. Aprendemos que as pessoas devem ter alguém, do qual se sentirão seguros e felizes.

Mas a nossa realidade tem sido outra. Há um grande número de pessoas que optam por viverem consigo mesmas, adotam um animal de estimação ou mesmo aproveitam para fazerem o que gostam. Querem ter tempo de sobra para lerem os livros que tanto gostam, simplesmente se jogarem na frente da televisão com um bom vinho ou um chocolate quente. Outros aproveitam para viajar, conhecer o mundo, outras pessoas e assim alimentar a vida com outros tipos de emoções. Há ainda os trabalhos voluntários que preenchem o coração de alegria e satisfação, arrancando sorrisos e abraços realmente verdadeiros.

A vida nos oferece uma diversidade de caminhos para nos sentirmos felizes, não sendo uma regra estar em um casamento, ter um namorado ou mesmo filhos. Muitas pessoas optam por terem um parceiro e filhos somente pelo medo de não terem alguém que os cuide, mas acredite, isso não é garantia.

O que de fato faz com que possamos nos sentir inteiros e preenchidos como pessoas é ter uma ótima autoestima, que é a capacidade de nos amar, de dar conta de nos alimentarmos de diversas situações que promovem prazer.

Não há nada melhor do que podermos usufruir da vida de uma forma intensa, a liberdade nos proporciona esse poder de escolha, de casar ou não casar, de ter um ficante ocasional, de ser ou não pais, de se entregar a uma paixão ou a um amor morno.

Vivemos um momento em que está difícil achar alguém que nos satisfaça, nos tornamos mais exigentes, queremos muito mais de um relacionamento do que as pessoas de outras gerações ansiavam. Hoje avaliamos mais, escolhemos com critérios mais rígidos, sabemos que apesar de não haver perfeição, merecemos um bom relacionamento.

Quando não encontramos alguém que compartilha de nossos valores não precisamos ter alguém por ter, podemos buscar em nós mesmos outras formas de felicidade.

Estar só oportuniza que possamos nos conhecer profundamente, pois favorece uma busca de autoconhecimento, a necessidade da espiritualidade, caminhos esses que nos mostram que há muito mais para nos alegrar na vida. Ser feliz é uma construção diária e o melhor de tudo, é que é você é que está no comando.

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