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Libertadores

Estrela brilha e Santos bate Delfin fora de casa

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Antônio Albuquerque, Edição

O Santos venceu o Delfin (EQU) por 2 a 1, fora de casa, pela quarta rodada do grupo G da Copa Libertadores, e manteve a sua invencibilidade na competição. No estádio Jocay, em Manta, no Equador, Marinho e Jean Mota marcaram os gols santistas, enquanto Rojas anotou o único tento dos equatorianos.

Com a vitória, o Alvinegro mantém a liderança da chave, agora com dez pontos, já o seu adversário segue sem vencer no torneio, na lanterna e um ponto conquistado.

O Santos começou o jogo aproveitando o bom espaço dado pelo Delfin pelo lado esquerdo ofensivo santista. Soteldo alçou duas bolas na área, levando perigo para a defesa adversária. Na terceira, aos 17 minutos de jogo, o venezuelano arrancou no corredor, invadiu a área, ganhou da marcação, levou para a linha de fundo e cruzou na cabeça de Marinho, que abriu o placar. Foi o 11º tento do camisa 11 na temporada. Primeiro na Libertadores.

Para um time que vem de uma maratona de jogos meios e fins de semana há quase um mês e passou por uma viagem de 13 horas, do Rio de Janeiro, onde jogou no último domingo (20), pelo Campeonato Brasileiro, a Manta, no Equador, a parte física das peças ofensivas santistas estavam mais do que em dia. Marcando pressão a auxiliando na recomposição, tanto central quanto defensiva do Peixe, Soteldo, Arthur Gomes, Kaio Jorge e Marinho, foram fundamentais não só na frente na primeira etapa.

No fim da primeira etapa, o lateral Carlos Rodríguez, do Delfin, abusou da falta de inteligência, ao tomar dois cartões amarelos em menos de dois minutos. Primeiro, após a marcação pressão de Kaio Jorge na saída de bola, o jogador do time equatoriano entrou duro no atacante do Peixe e foi amarelado. No minuto seguinte, com uma cotovelada no mesmo Kaio Jorge, Rodríguez recebeu o segundo amarelo e consequentemente foi expulso.

Minutos antes, o preparador físico do Santos, Omar Feitosa, também foi expulso, após reclamações acintosas contra a arbitragem.

O Santos iniciou o segundo tempo indo pra cima, em busca de ampliar o marcador, mas em vão. Na principal oportunidade, Marinho recebeu um passe na entrada da grande área, dominou e bateu sem deixar a bola cair, mas por cima do gol. Sem anotar o segundo tento, o Peixe acabou perdendo a imposição física e se complicando na metade da segunda etapa, principalmente dando bolas no meio-campo e espaços ofensivos. Em um deles, Corozo quebrou o lado direito defensivo do Alvinegro e Rojas, que havia acabo de entrar, empatou a partida para o Delfin, com um jogador a mais.

Sete minuto após sofrer o empate, a estrela do técnico Cuca brilhou. Ele que já havia colocado o atacante Raniel no lugar de Arthur Gomes, também promoveu a entrada de Jean Mota, no espaço que era de Kaio Jorge. Na primeira participação do meia, saiu o segundo gol. Raniel abriu pelo lado direito, após cobrança de lateral, e viu Mota livre na entrada da pequena área, cruzou por baixo e o camisa 17 aproveitou.

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