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Desentendimento

Estudante fere colega ao fazer disparos em escola de Los Angeles

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Autor/Imagem:
Pedro Nascimento, Edição

Um adolescente de 14 anos foi detido nesta sexta-feira (11), suspeito de ter feito disparos em uma escola perto de Los Angeles e ferido um colega de turma. Os disparos foram reportados na escola de ensino médio em Highland, na localidade de Palmdale, 65 km ao norte de Los Angeles.

O gabinete do xerife Jim McDonnel, do condado de Los Angeles, publicou no Twitter que o ferido – um estudante, também de 14 anos – levou um tiro no braço e foi levado ao hospital. Ele se encontra “em condição estável”.

Segundo informou, a arma de fogo que teria sido usada no ataque – um rifle – foi “recuperada” fora do campus e “um jovem hispânico”, também estudante da escola, foi detido nas imediações. A ameaça teria sido contida, acrescentou o xerife.

A escola secundarista manteve a interdição de emergência – com os estudantes em seu interior – até por volta das 10h30 locais (14h30 de Brasília), três horas e meia depois do primeiro chamado de emergência.

“Não há mais ameaça na Highland High School”, reportou a escola por meio de redes sociais. “Os estudantes estão sendo entregues a seus pais ou responsáveis”.

Após a primeira chamada de emergência, após as 7H00 locais (11H00 de Brasília), um forte contingente de policiais se dirigiu ao local.

“Nos preocupa muito a segurança das nossas crianças”, escreveu o superintendente do distrito escolar de Palmdale, Raul Maldonado.

Possível briga entre estudantes – O jovem ferido levou um tiro quando descia do carro que o levava à escola e foi levado no mesmo veículo para o centro de saúde.

Segundo o jornal Los Angeles Times, o tiroteio ocorreu por causa de uma briga entre dois estudantes.

Terrence McCalister, de 17 anos, contou que estava caminhando para a escola com amigos quando alguém mandou que voltasse porque disparos tinham sido feitos. “Só esperava que todo mundo estivesse bem”, declarou ao Times.

Ricky Muñoz, de 23 anos, acabara de deixar os dois irmãos mais novos e um amigo no colégio quando recebeu a notícia.

“Aproximadamente um minuto depois, me telefonaram dizendo que houve tiros”, contou à CNN. Outras instituições de ensino próximas foram fechadas.

Segundo o xerife, pouco depois do alerta na escola secundarista, a Polícia recebeu outra de um tiroteio no colégio fundamental da região, mas a polícia “não encontrou evidência de crime”.

Os ataques a tiros em escolas dos Estados Unidos são cada vez mais comuns. No fim de março, milhões de pessoas protestaram na “Marcha por Nossas Vidas”, a favor de um maior controle na venda de armas de fogo.

Esta marcha foi motivada pelo massacre, registrado em fevereiro, em uma escola de ensino médio da Flórida, que deixou 17 mortos. Na semana passada, o presidente Donald Trump reiterou seu firme apoio à emenda constitucional que permite aos americanos possuírem armas de fogo.

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