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Volta da pressão

EUA alertam Maduro que prisão de opositores terá consequências

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Antônio Albuquerque, Edição, com Sputniknews - Foto Reprodução

Os Estados Unidos alertaram o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que a recente prisão de autoridades e outras figuras públicas pode colocar em risco o acordo parcial de alívio das sanções feito com Washington no ano passado, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, nesta quarta-feira, 24.

O presidente Joe Biden e Nicolás Maduro chegaram a um acordo para aliviar certas sanções à indústria petrolífera da Venezuela em troca de o país sul-americano realizar eleições presidenciais competitivas e monitorizadas internacionalmente em 2024 e libertar os chamados presos políticos.

“As ações que vão contra o espírito e a letra do Acordo de Barbados terão consequências”, disse Miller num comunicado, acrescentando que “instamos Maduro e os seus representantes a aderirem ao acordo do roteiro eleitoral, inclusive anunciando um cronograma claro para as eleições presidenciais de 2024 e reintegrar todos os candidatos presos-políticos.”

Miller disse que os Estados Unidos estão ‘profundamente preocupados’ com a prisão e detenção de pelo menos 33 venezuelanos, incluindo membros da oposição democrática, da sociedade civil, ex-militares e jornalistas. Miller acrescentou que as prisões sem o devido processo são contrárias ao acordo eleitoral de outubro de 2023 assinado entre a Plataforma Unitária e os representantes de Maduro.

No entanto, na segunda-feira, o procurador-geral venezuelano Tarek William Saab disse que as forças de segurança do país frustraram os preparativos para cinco ataques terroristas e conspirações, com 27 pessoas detidas no caso. Acredita-se que os detidos tenham recrutado militares venezuelanos e planejado, em coordenação com as autoridades dos EUA, tentativas de assassinato de Maduro, do ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino Lopez, e de Freddy Bernal, governador do estado venezuelano de Táchira.

Padrino alegou que a gigante petrolífera norte-americana Exxon Mobil patrocinou os preparativos para as tentativas frustradas de assassinato de Maduro em 2023, com o objetivo de explorar os ricos recursos da disputada região de Essequibo.

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