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Olho por olho

Europa sente frio na pele e começa a descongelar ativos russos

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Antônio Albuquerque, Edição - Foto Reprodução

O Banco Central da Rússia manifestou nesta quarta-feira, 21, um quadro animador com a decisão de Luxmburgo – que sedia os bloqueios dos bens russos na Europa, por meio do NSD – de iniciar um processo d descongelar os ativos de Moscou.

“Congratulamo-nos com quaisquer medidas destinadas a resolver os problemas dos investidores com títulos estrangeiros bloqueados . Quanto à licença emitida para NSD pelo regulador europeu, o documento requer um estudo cuidadoso. Comentários adicionais são prematuros”, disse o banco.

O NSD disse na terça-feira que recebeu a primeira licença geral de um regulador europeu, o Ministério das Finanças de Luxemburgo, permitindo a liberação de ativos que foram congelados devido a sanções contra os russos por sua invasão à Ucrânia.

O processo legal para a devolução das reservas russas de ouro e moeda estrangeira congeladas pelo Ocidente pode demorar muito, mas o trabalho está em andamento, disse a chefe do Banco Central da Rússia Elvira Nabiullina.

Os países ocidentais impuseram várias rodadas de sanções à Rússia, incluindo o congelamento de seus ativos estrangeiros, em retaliação à operação militar especial de Moscou contra Kiev.

“Quanto às reservas de ouro e divisas, as perspectivas de retorno judicial – bem, é um processo muito longo. Estamos nos preparando, estudando esta questão, como agir da melhor maneira”, disse Nabiullina em entrevista coletiva.

Em meados de março, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, estimou que cerca de metade das reservas de ouro e moeda estrangeira da Rússia no valor de mais de US$ 300 bilhões foram congeladas. Em abril, Nabiullina disse que o CBR estava preparando medidas de proteção às reservas congeladas, inclusive legais.

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