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Guerra urbana

Exército cerca a Rocinha para caçar traficantes

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Bartô Granja

O ministro da Defesa Raul Jungmann autorizou o emprego das Forças Armadas para combater os traficantes da Rocinha, no Rio de Janeiro. A Rocinha é a maior favela do mundo, onde o índice de criminalidade não para de crescer.

O governador Luiz Fernando Pezão espera que o reforço das tropas se concretize ao longo desta sexta-feira. Os soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica agirão sob ordens diretas dos oficiais dessas três Armas.

“Eles (os militares) estão atendendo nosso pedido, mas não sei a magnitude. Não se desloca rapidamente muita gente. Mas algum reforço vai do Exército para aquela região”, disse Pezão, que acrescentou: “A gente precisa (de apoio) na Rocinha porque estamos com indícios fortes de mais armas no local”.

O certo, segundo o governador, é que “as forças de segurança não fugirão à sua responsabilidade de pacificar a favela”.

O governador disse que mais policiais militares do Batalhão de Operações Especiais e do Batalhão de Choque também serão mobilizados, além de helicópteros.

A situacão de violência se agravou na favela no fim de semana quando criminosos de uma mesma facção começaram um conflito armado pelo controle do local.

Por causa da intensa troca de tiros nesta sexta-feira, a Polícia Militar fechou a Auto-estrada Lagoa-Barra desde o Shopping Fashion Mall, até a Gávea.

O tiroteio começou depois que policiais do Batalhão de Choque fizeram um cerco a criminosos numa área de mata no entorno da comunidade.

A Polícia Militar faz operações diárias na Rocinha desde o último domingo (17), quando grupos criminosos rivais começaram a se confrontar pelo controle dos pontos de venda de drogas da comunidade.

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