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Aumento na produção

Fabricantes ficam apreensivos com proposta de Trump ao Nafta

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Marcus Castro, Edição

As grandes fabricantes de automóveis estão apreensivas com a proposta do presidente Donald Trump para o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta). Uma das alterações que impactaria o setor é o aumento do percentual mínimo de peças produzidas nos EUA, no Canadá e no México para evitar tarifas, de 62,5% a 85%.

Em entrevista ao jornal The Detroit News, o vice-presidente de assuntos federais da Aliança de Fabricantes de Automóveis, Jennifer Thomas, afirmou que a iniciativa poderia reduzir empregos, em vez de criar. O órgão representa Volkswagen, BMW, FCA, Ford, General Motors, entre outras fabricantes.

“Esta é uma proposta onerosa sem precedentes, especialmente com o requisito de conteúdo doméstico. Isso levará a uma diminuição da produção e dos empregos e a um aumento dos custos para os consumidores”, disse Thomas.

Segundo ele, muitas empresas vão acabar renunciando ao benefício do NAFTA. “Vão apenas pagar a tarifa, então veremos um deslocamento da produção para outras regiões”.

Há ainda a preocupação de que a proposta poderia estimular Canadá e México a suspender o acordo, prejudicando a capacidade de exportação das montadoras. “Com a proposta do jeito que está, é difícil imaginar como os três países podem chegar a um acordo”, pontuou Thomas.

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